O que é essa oficina?
Um curso de escrita criativa para quem deseja escrever a cidade, transformando a nossa cidade, Belo Horizonte (ou outra sobre a qual você prefira escrever) em personagem de textos ficcionais, contos ou crônicas urbanas.
A oficina será ministrada de forma presencial, em BH, mas com a opção de participação online. O encontro dura 3h30 e inclui lanche (veja os assuntos abordados abaixo).
Duas semanas após o encontro presencial, um novo encontro, este online, irá debater os textos produzidos na oficina.
Qual a diferença entre a Oficina Básica e a completa?
- A Oficina Básica tem seis horas de duração: 3h30 no encontro do dia 1/5 (presencial ou online) e 2h30 no encontro do dia 15/5 (online).
- A Oficina Completa tem um encontro adicional, somente presencial. É uma visita guiada exclusiva a um local icônico para aplicação, na prática, das técnicas de narrativa estudadas pelo grupo. Essa saída de campo terá duração de duas horas, em data acordada com os participantes, totalizando oito horas de workshop.
Quem é Rafael Sette Câmara?
Formado em Comunicação Social pela UFMG, é jornalista de viagem no 360meridianos.com e de gastronomia no @ondecomerebeber, além de produtor cultural e idealizador do projeto BH a Pé, onde guia caminhadas históricas e literárias desde 2020.
Escreveu o romance “Dos que vão morrer, aos mortos”, que coloca Belo Horizonte como uma das protagonistas da narrativa, e bateu o recorde histórico de pré-venda da Editora Urutau. Sette Câmara escreveu sobre a cidade também para as coletâneas Micros-Uai e Micros-Beagá, publicadas pela Editora Pangeia, e Encontros, do Selo Grandes Viajantes. Em 2020, foi um dos vencedores do concurso Crônicas da Quarentena, organizado pelo Clube dos Autores.
Público-alvo da oficina: Jornalistas culturais, professores, estudantes, produtores de conteúdo, influenciadores, escritores, agentes públicos de BH, interessados em escrita criativa e apaixonados por Belo Horizonte.
Quais habilidades você vai trabalhar e desenvolver: compreensão de crônica urbana e técnicas de observação, reconhecimento de pontos culturais, icônicos e simbólicos de BH, descrição e personificação de espaços urbanos para transformá-los em protagonistas das narrativas, transição entre literatura de cotidiano e literatura do fantástico, criação da cidade-testemunha, entre outros.
Cronograma:
28/04 - Criação do grupo de whatsapp para dúvidas e comentários
01/05, 8h30 - Workshop presencial (duração: 3h30 horas. Inclui lanche, água e café)
Atividade optativa (comprada separadamente):
Crônica de campo: uma visita guiada exclusiva a um local icônico para aplicação, na prática, das técnicas de narrativa estudadas pelo grupo (atividade optativa | duração: 2 horas | dia e horário a definir com os participantes.
15/05, 19h30 - Reunião online: análise sobre atividades individuais e conclusão (duração: 2 horas)
21/05 - Encerramento do grupo de whatsapp
Grade horária do Workshop:
Bloco 1 – Fundamentos da Crônica Urbana (40 min)
- A crônica urbana como gênero literário e suas definições;
- As lições-base dos primeiros cronistas, poetas e romancistas de BH;
- Olavo Bilac, Arthur Azevedo e João do Rio: uma análise dos célebres cronistas do Rio que também flanaram por BH.
Bloco 2 – A Cidade Escrita: Modernismo e Memória (40 min)
- BH modernista: nos rastros de Carlos Drummond de Andrade;
- Como reconhecer pontos culturais, icônicos e simbólicos? A memória de Pedro Nava;
- Hilda Furacão: técnicas de Roberto Drummond para transitar entre o cotidiano e o fantástico.
Bloco 3 – Personificação urbana (40 min)
- Mais que um cenário: como inserir a cidade de BH como protagonista atuante em textos literários?
- Cidade-testemunha: Análises biográficas de Fernando Sabino e Conceição Evaristo que colocam BH como uma definidora do eu
Bloco 4 – BH Sinestésica (40 min)
- Técnicas práticas de observação, descrição e ambientação;
- Como imprimir cheiros, sons, sabores e cores na literatura de forma natural.
Atividade coletiva:
São propostas leituras comentadas, debates e atividades descritivas curtas ao fim de cada bloco. Votação de local icônico para visita do grupo e exercício prático de campo.