17 ago - 2021 • 09:30 > 17 ago - 2021 • 11:30
17 ago - 2021 • 09:30 > 17 ago - 2021 • 11:30
OFICINA DE FORMAÇÃO – LER COMO BEBÊS
Como bebês e crianças bem pequenas leem? Quando e como se dá o encontro com o livro? Revisitaremos o território da primeira infância pelos livros – palavras, imagens e materialidade – para compreender os limites e alcances da mediação com os pequenos.
CAROLINA P. FEDATTO (BH)
É doutora em Linguística pela Unicamp. Fez estágio de doutorado na Universidade de Paris III. Recebeu o prêmio Capes de Teses em Letras e Linguística (2012). Tem pós-doutorado em Estudos Linguísticos na UFMG e na UFF. É especialista em Teoria Psicanalítica pela UFMG. É mãe, pedagoga e estudiosa do livro para a infância n’A Casa Tombada. Idealizadora e educadora na Cria Coletiva, uma comunidade de discussão e encontro com os livros, a linguagem e as infâncias, e membro da equipe editorial do Instituto Emília.
CLASSIFICAÇÃO: Livre PÚBLICO ALVO: jovens e adultos interessados na mediação literária com bebês e crianças bem pequenas: educadores, mediadores culturais e familiares. MATERIAL: um livro que goste de ler com bebês RECURSOS DE ACESSIBILIDADE: LIBRAS e outras demandas apresentadas nas inscrições
4º Festival Literário Internacional de BH começa
no dia 10 de agosto
Programação traz mais de 100 atrações gratuitas e on-line que propõem a reflexão sobre o livro e a leitura em todas as suas formas e tecnologias como caminho para a inclusão.
A Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Instituto Periférico, realizam, entre 10 e 20 de agosto, o 4º Festival Literário Internacional de Belo Horizonte (FLI BH). Com o tema “Virando a Página: Livro e Leitura Tecendo Amanhãs”, esta edição traz mais de 100 atrações gratuitas e as participações de autores, artistas, pesquisadores e profissionais convidados do Brasil e exterior para conferências, mesas de debate, exposições, oficinas, seminário de bibliotecas, rodas de leitura, narrações de histórias e saraus, elaboradas para atender a crianças desde a primeira infância, jovens e adultos. A programação é gratuita e transmitida totalmente pelo Portal Belo Horizonte, com tradução em libras, audiodescrição e legendagem.
“O FLI-BH é um momento de confluência das nossas políticas públicas voltada para o livro, leitura, literatura e bibliotecas. Ele possibilita o acesso a essa produção cultural, em toda a sua potência e diversidade, por meio de uma intensa programação cultural voltada nesta edição para uma produção literária contemporânea, e ainda promove uma grande articulação entre editores e autores de Belo Horizonte, de outras cidades e estados do Brasil e do mundo”, ressalta Fabíola Moulin, secretária municipal de Cultura e presidenta interina da Fundação Municipal de Cultura.
O tema “Virando a Página: Livro e Leitura Tecendo Amanhãs” propõe uma reflexão sobre o livro e a leitura em todas as suas formas e tecnologias, como protagonistas para o acesso à cultura, à educação, à saúde, à memória e aos direitos humanos. "O desejo de virar a página e de tecer amanhãs, que nomeia a quarta edição do FLI BH, é materializado na programação do evento, que convida crianças, jovens e adultos a experimentar a literatura, em diálogo com outras artes, como reinvenção de nossa vida comum. Esperamos que os encontros nas telas, o possível nesse momento, aproximem pessoas e livros e sejam cenários de muitas histórias”, diz Gabriela Santoro, presidenta do Instituto Periférico.
Com curadoria de Ana Elisa Ribeiro e Madu Costa, esta edição traz nomes como Mariana Rosa, Maíra Nassif e Odilon Esteves (BH), Roberta Estrela D'Alva e Kiusam de Oliveira (SP), Geovani Martins (RJ), Jefferson Tenório (Porto Alegre), Maria José Ferrada e Sara Bertrand (Chile), Djaimilia Pereira de Almeida (Angola), e Paulina Chiziane (Moçambique), entre outros. A curadora Ana Elisa Ribeiro conta que toda a jornada literária está pautada na transformação e inclusão, em termos de gênero, raça e etnia. “O 4º FLI BH traz nomes muito potentes. A curadoria buscou ampliar os gêneros literários para oferecer uma programação que abrace as diversas linguagens da leitura. Estamos trazendo a literatura de cordel, a literatura do Islã, as literaturas digitais, as poligrafias e outros gêneros pelo mundo afora. Esta edição reforça o quanto Belo Horizonte reconhece o FLI como um espaço para falar de inclusão, uma pauta urgente e necessária para a nossa cidade”, define Ana Elisa Ribeiro.
A jornada literária começa no dia 10 de agosto e traz para a conferência de abertura o poeta e ensaísta Edimilson de Almeida Pereira para falar sobre o tema “Editorias negras no brasil: notas sobre ser estrangeiro em sua própria terra”. As atividades seguem até o dia 20 de agosto com Oficinas de Formação, Oficinas de Sensibilização, Oficina Primeira Infância, Rodas de Leituras, Narração de Histórias, Clube de Leitura, Sarau, Performance de Ilustrações e Podcasts. A programação traz, ainda, Mesas de Debates com María José Ferrada (Chile), Tadeu Sarmento (BH), Paula Abramo (México), Djaimilia Pereira de Almeida (Angola), Sérgio Karam (Porto Alegre) entre outros; Exibições de Entrevistas com nomes como a francesa Marielle Macé, o moçambicano Nataniel Ngomane e a brasileira Dalva Maria Soares; e o Seminário Adolescer: Sujeitos e Percursos Literários, que acontecerá em comemoração aos 30 anos da Biblioteca Pública Infanto Juvenil e irá tratar sobre a relação do adolescente com a leitura, em uma conferência e três mesas de debates com as participações de Bel Santos Mayer (SP), Nilma Lacerda (RJ), Sara Bertrand (Chile), Geovani Martins (RJ) e Roberta Estrela D’Alva (SP) e entre outros convidados.
O 4º FLI BH é dedicado a Maria Mazarello Rodrigues, mais conhecida como Mazza, primeira editora homenageada do Festival, que até então já lembrou nomes de grandes autores(as), e a primeira pessoa viva homenageada pelo FLI BH. Com percurso intelectual e humano marcado pelo envolvimento com as questões sociais, políticas e culturais do país, criou e dirige a casa editorial que leva seu nome. Mulher negra, uma das fundadoras da Editora do Professor e da Editora Vega, se consolidou através da Mazza Edições, que testemunhou alguns dos principais acontecimentos da sociedade brasileira das últimas décadas. “A Maria Mazarello é uma força no mercado editorial, que sempre privilegiou autores e ilustradores negros. Mulher, 80 anos de vida, metade dedicados ao mercado editorial, a Mazza agrega valor ao Festival, pois é a representação viva da inclusão e da união por meio da leitura. É lindo poder homenageá-la, e em vida”, comemora Madu Costa, também curadora do 4º FLI BH. Madu destaca que a identidade visual foi inspirada em uma ilustração de autoria do artista plástico, chargista, escritor e ilustrador Nelson Cruz, produzida especialmente para esta edição.
Realizado a cada dois anos, o FLI BH oferece atividades diversas para a valorização da literatura, contemplando públicos distintos e abarcando as cadeias criativas, produtivas, formativas e de promoção do acesso ao livro e à leitura. Desde a primeira edição, o Festival já recebeu mais de 500 profissionais e artistas convidados, e realizou cerca de 500 atividades voltadas para leitores de todas as idades.
Serviço
Festival Literário Internacional de BH 2021
Data: 10 e 20 de agosto – on-line e gratuito
Mais informações.
Plataforma de realização do Festival: fli.pbh.gov.br
Em conformidade com o art. 7º, III, da lei federal 13.709/2018, os dados coletados através deste formulário tem por finalidade avaliar e consolidar informações referentes ao funcionamento das atividades desenvolvidas e apoiadas no âmbito dos festivais e grandes eventos, fundamentadas por indicadores sobre a qualidade e a quantidade dos resultados alcançados junto ao público beneficiário, colaborando para o planejamento e o desenvolvimento de projetos, programas e atividades da ação cultural e com vistas a promover a política cultural do Município.
Você poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
Saiba como editar participantesEste evento tem a comodidade e a praticidade de uma transmissão online com a melhor experiência garantida pela Sympla.
Selecione o evento desejado e toque no botão acessar transmissão *
Prepare-se! Para participar é necessário ter o Zoom instalado.
Instituto Periférico
O Instituto Periférico é o nome fantasia da Associação dos Amigos do Centro de Cultura de Belo Horizonte- AMICULT. É regido pela lei 13.019/2014 que estabeleceu o novo marco regulatório das organizações sociais civis no Brasil. Em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação Municipal de Cultura, realizam, entre 10 e 20 de agosto, o 4° Festival Literário Internacional de Belo Horizonte (FLI BH), com o tema "Virando a Página: Livro e Leitura Tecendo Amanhãs ".
Os dados sensíveis são criptografados e não serão salvos em nossos servidores.
Acessa a nossa Central de Ajuda Sympla ou Fale com o produtor.