10 mar - 2021 • 19:00 > 11 mar - 2021 • 21:00
10 mar - 2021 • 19:00 > 11 mar - 2021 • 21:00
A oficina visa apresentar o feminismo comunitário, conceito de feminismo que nasce nos povos originários bolivianos através da pesquisa da escritora indígena aymara Julieta Paredes. Esta oficina, além de trazer aspectos do livro ‘Para Descolonizar El Feminismo’, propõe momento de partilha com comunitárias e pesquisadoras do projeto Mães do Fogo e apresenta as faces do movimento em solo brasileiro sob a perspectiva da educadora popular Adriana de Souza de Lima, caiçara de Peruíbe, representante brasileira do Tecido Pindorama- Brasil.
Julieta Paredes Carvajal
Escritora e ativista do feminismo comunitário de Abya Yala.
Descrição do conteúdo: a oficina propicia um mergulho na origem e nos conceitos construídos pelo feminismo comunitário, prática política que surge nos anos 2000 a partir de um movimento formado por mulheres indígenas bolivianas. Julieta Paredes aborda assuntos como o patriarcado, a luta de classes, feminismo europeu e descolonização.
Currículo resumido: Julieta Paredes é feminista comunitária, poetisa, cantora, compositora, escritora, grafiteira, psicóloga mestra em Gênero, Sociedade e Políticas pela Faculdade Latinoamericana de Ciências Sociais da Argentina. É do povo aimará, do território que atualmente se chama Bolívia. Atua em seus povos na luta, na construção do que é esta esperança do Suma Qamaña, que é o “Viver Bem”, que é também a presença e a força das mulheres na construção deste “Viver Bem”.
Adriana Lima
Educadora popular caiçara e feminista comunitária.
Descrição do conteúdo: uma Reflexão sobre os caminhos e lutas que construímos a partir dos nossos corpos de mulheres para enfrentar as diferentes formas de opressões.
Currículo resumido: Mulher Caiçara, de Peruíbe-SP. Educadora popular, pesquisadora local, monitora ambiental, pedagoga e Feminista Comunitária. Atualmente está Presidente da Associação União dos Moradores da Jureia; Representante Estadual (litoral sul de são Paulo) na Coordenação Nacional Caiçara (RJ-SP-PR).Integrante do Fórum dos Povos e Comunidades Tradicionais do Vale do Ribeira e do Feminismo comunitario de Abya Ayala- Tecido Pindorama-Brasil.
Ecologia de Saberes: Oficinas trazem conhecimentos comunitários
O projeto Mães do Fogo realiza no mês de março (mês da mulher) as oficinas Ecologia de Saberes. Os temas foram identificados durante pesquisa realizada para produção do roteiro do documentário Mães do Fogo, quando foram entrevistadas mais de 50 mulheres do território paulista, de Cananéia à Ubatuba.
Plantas Medicinais, Educação e Feminismo Comunitário serão tratados sob a perspectiva indígena, quilombola, caiçara e de comunidade de terreiro. O tempo das oficinas varia, tendo até 2 horas de duração. Elas serão transmitidas pelo canal do YouTube e Facebook MDF e quem se inscrever receberá certificado digital de participação.
As oficineiras convidadas são mulheres comunitárias paulistas, que realizam trabalhos fundamentais em suas comunidades. Essas mulheres partilham seus conhecimentos ancestrais, saberes, fazeres e vivências, que fazem delas referência nos assuntos propostos. Inscrições gratuitas pelo Sympla com emissão de certificado.
Oficinas:
>>> 10 (qua) e 11 (qui) de março (Inscrições abertas!)
A oficina visa apresentar o feminismo comunitário, conceito de feminismo que nasce nos povos originários bolivianos. E propõe momento de partilha com comunitárias entrevistadas pelo projeto Mães do Fogo e apresenta as faces do movimento em solo brasileiro.
>>> 16 (ter), 17 (qua) e 18 (qui) de março (Inscrições ABERTAS!)
Sob a perspectiva dos povos originários e comunidades quilombolas traremos um pouco da realidade da educação nas comunidades, onde o ensino da língua nativa e do modo de vida está atrelado ao conteúdo multidisciplinar. As educadoras contam sobre o processo educacional comunitário através do teatro, da literatura e do valor à cultura ancestral.
>>> 23 (ter), 24 (qua) e 25 (qui) de março (Inscrições ABERTAS!)
Nesta oficina traremos saberes tradicionais sobre as plantas e ervas medicinais, seu uso alimentar, energias que carregam e as diversas formas de trabalhar com elas nas comunidades indígena, quilombola e no candomblé Angola.
Instagram: @maesdofogodoc
Facebook: @maesdofogo
Organização: Produção Preta
Realização: Governo do Estado de São Paulo – PROAC Expresso
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Documentário Mães do Fogo
Projeto da Baixada Santista de elaboração de roteiro de documentário longa metragem a partir de um trabalho de integração e articulação com as diversas comunidades tradicionais e povos originários do litoral do Estado de São Paulo. O projeto foi contemplado no Programa de Ação Cultural de São Paulo, o ProAc. A proposta visa realizar uma reparação histórica no papel das mulheres dentro das culturas tradicionais no estado.
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