Nessa edição do Espresso Filosofia vamos falar sobre a defesa de Sócrates ao Amor (Eros) no diálogo "O Banquete " de Platão. 

Neste diálogo, vários personagens se reúnem para um banquete, onde discutem sobre o tema do amor (Eros) e sua natureza. Cada um dos convidados apresenta um discurso sobre o amor, abordando diferentes perspectivas e aspectos do amor.

Sócrates é um dos personagens principais do diálogo e contribui com sua própria visão sobre o amor. Ele relata uma conversa que teve com a sacerdotisa Diotima sobre o tema. Segundo Sócrates, o amor é um desejo de alcançar o belo e o bom de maneira eterna. Ele argumenta que o amor não é apenas um desejo físico, mas também uma busca pela sabedoria e imortalidade.

Diotima descreve uma progressão em estágios do amor, começando com o amor por corpos individuais e progredindo para o amor por almas, ideias e, finalmente, o amor pelo próprio conhecimento. Essa progressão é uma jornada em direção ao entendimento mais elevado e à realização pessoal.

"O Banquete" é uma obra rica em simbolismo e discussões filosóficas profundas, explorando a natureza do amor, beleza, desejo, conhecimento e imortalidade. Através dos discursos dos personagens, Platão explora diferentes dimensões do amor e como ele está interligado com a busca pelo significado e realização na vida.