21 mai - 2022 • 09:00 > 21 mai - 2022 • 11:00
21 mai - 2022 • 09:00 > 21 mai - 2022 • 11:00
Tem um ditado africano que diz: “É preciso uma
aldeia inteira para criar uma criança.” E durante muito tempo a as crianças
foram criadas assim, em comunidade, cercadas de outros adultos e de outras
crianças.
As famílias tinham muitos filhos, os mais velhos
cuidavam dos mais novos, os tios e avós moravam perto... as crianças tinham a
oportunidade de conviver com pessoas de valores e de hábitos diferentes dos das
suas famílias e isso contribui muito para seu desenvolvimento sócio-emocional.
É importante para nossos filhos terem outras referências, outras formas de
olhar o mundo que os cerca.
A rede de apoio também é um suporte para pais e
mães que precisavam dividir os cuidados e afazeres da criação com outras
pessoas. Os compromissos profissionais muitas vezes tomam nosso tempo e
precisamos buscar ajuda de pessoas confiáveis para compartilharmos as
responsabilidades da criação dos nossos filhos.
No entanto, construir essa rede não é fácil. A
primeira dificuldade que enfrentamos, principalmente nós, mães, é a da culpa.
Nos sentimos culpadas em não podermos nos dedicar integralmente aos nossos
filhos e temos dificuldades de delegar, pois achamos que estamos terceirizando
a educação das nossas crianças.
A culpa materna é muito cruel com a gente,
principalmente quando trabalhamos o dia todo e temos os afazeres da casa e
cuidados com os filhos.
Autocompaixão é a capacidade de sermos compassivos com a gente mesmo.
Falando assim, parece algo simples de fazer, mas sabemos que, muitas vezes,
temos mais facilidade de termos compaixão pelos outros que por nós mesmos.
Na maternidade, vivemos vários momentos em que precisávamos nos acolher,
entender nosso limite e vulnerabilidade, mas temos dificuldade.
De que forma a autocompaixão pode nos ajudar a ser mãe mais atentas a
nós mesmas, evitar comparações, culpas?
A ideia deste encontro é justamente falarmos sobre
isso: a importância de nos cuidarmos de forma compassiva e construirmos espaços
acolhedores e confiáveis onde nossos filhos possam ser atendidos. E como isso é
importante para nossa saúde mental, nossa individualidade e para o bom
desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos nossos filhos.
Vamos?
O encontro será mediado por mim, Ângela Corrêa (@angela_vcorrea)
– doula, educadora perinatal, facilitadora em aleitamento materno educadora
parental – e pela Anna Coutinho (@annacdoula) – doula e educadora perinatal.
Será presencial no espaço Casa Sagarana, dia 21/05,
de 9h a 11h.
A roda é uma ação da campanha maio furta cor, em prol da saúde mental materna, e será um evento gratuito.
Faça sua inscrição aqui e chame outras mães que
estão precisando desse espaço de escuta e de fala.
*Sobre a presença das crianças:
Crianças são bem-vindas. Em nossos encontros
propomos um momento de pausa e reflexão, para que possamos trocar vivências
sobre o tema. É importante que cada mãe/pai se responsabilize pelos cuidados
com seu pequeno, pois não contamos com equipe de apoio.
Você poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
Saiba como editar participantesRua Sagarana, 43 São Pedro
Belo Horizonte, MG
Eu, mãe - Ângela Corrêa
Mãe de dois, se vê desafiada todos os dias a rever conceitos e quebrar paradigmas. Professora de Língua Portuguesa, Mestre em Psicologia do Desenvolvimento – Cognição e Linguagem, Especialista em Educação Infantil, Alfabetização e Psicopedagogia. Educadora Parental em Disciplina Positiva (PDA Brasil), curso de Psicologia do Puerpério e Teoria do Apego (Instituto Aripe) e Formação em Comunicação Não Violenta. Projeto "Eu, mãe", um acolhimento ao nosso eu depois da maternidade.
Os dados sensíveis são criptografados e não serão salvos em nossos servidores.
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