Roda das Ancestrais  Nesse jogo de cartas seremos guiados e guiadas pela premissa “o contrário da vida não é a morte é o esquecimento, somente aquilo que não é lembrando não tem existência”.

Uma pessoa sem passado é uma pessoa sem futuro. Os que tem memória são capazes de viver num frágil momento presente. Os que não a tem não vivem em parte alguma. Assim, a nossa roda da ancestrais realoca memórias e atribui novos sentidos ao nosso passado e consequentemente anuncia outros futuros. 

A roda proporciona um rito da lembrança. Nossas histórias de vida não estão fixas no passado, elaboramos nossa existência através de sua narração onde é possível transcender nosso passado e recriar nossa própria história. Sabemos que é no rito que os mitos tornam a acontecer, é o rito que atualiza os mitos e isso sucede também em nossos mitos pessoais que representam a nossa história de vida.

Numa roda de histórias de vida provocada pelas cartas do baralho biografêmeas: oráculo de histórias de vida, cada participante será convidado a recordar uma ancestral e narrar parte de sua história. A roda é feita de nossas memórias investigando traços biográficos que ainda devem ser narrados saudando assim, a força das que vieram antes de nós.