O programa apresenta obras representativas dos principais compositores do período barroco e contextos da história da música para cordas, cravo e canto, partindo de Johann Sebastian Bach, um dos ícones da música ocidental, percorrendo várias conexões de mestres e discípulos, como Vivaldi, na qual Bach se inspirou e estudou muito sua obra, até chegarmos em Handel, também um compositor alemão com Bach, mas que radicou-se em Londres.

Os integrantes do grupo Concerto Barroco têm como meta comum a criação da música com espírito de pesquisa e consciência histórica, tendo o objetivo de reproduzir da maneira mais fiel possível a sonoridade e o estilo do período barroco. Para uma maior aproximação ao universo sonoro, são utilizados instrumentos autênticos ou réplicas perfeitas segundo indicações históricas.

Obviamente não existem registros fonográficos da época, assim, para as técnicas de execução instrumental é feita uma abordagem a partir de pesquisas realizadas em tratados históricos, manuscritos e também fontes literárias e iconográficas dos séculos XVII e XVIII. É um trabalho difícil e sem precedentes, onde o acesso a este material, bem como aos instrumentos, é escasso.

O grupo é formado por musicistas, com experiência nacional e internacional na interpretação da música barroca.

PROGRAMA

JOHANN SEBASTIAN BACH (1685 – 1750)

- Sinfonia da Cantata BWV 156 “Ich Steh mit ein fuss in grabe”

- Aria “Bist du bei mir”, BWV 508

ANTONIO VIVALDI (1678 – 1741) Concerto per Archi em Sol menor RV 157 - Allegro

- Largo - Allegro

GEORG FRIEDERICH HÄNDEL (1685 – 1756)

- Aria “Ombra mai fu”, da ópera Serse, HVW 40

- Sarabande em Ré menor, HVW 437 (La Folia)

- Aria “Piangeró la sorte mia”, da ópera Giulio Cesare, HWV 17

CONCERTO BARROCO

Cintia de Los Santos, soprano

Giovani dos Santos, violino

Leonardo Bock, violino

Pablo Schinke, violoncelo

Alexandre Ritter, violone


Cravo e direção musical:

Fernando Cordella

FERNANDO CORDELLA 

Fernando Cordella é considerado um dos principais cravistas de sua geração na América Latina. É coordenador da Oficina de Música Barroca e da classe de Cravo da Escola Municipal de Música de São Paulo e diretor artístico da Sociedade Bach Brasil.  

Recebeu em São Paulo, o prêmio TOYP JCI como a figura mais expressiva no Brasil do ano de 2015, na categoria “Êxito Cultural”, e em 2011 o Premio Açorianos como melhor intérprete pelo disco “CRAVOS – de Frescobaldi a Mozart”. 

Tem atuado como solista e maestro convidado nas principais orquestras do Brasil e exterior, em projetos com: Nathalie Stutzmann, Luis Otávio Santos, Peter van Heyghen, Olivia Centurioni, Roman Garrioud, Bart Naessens, Rodolfo Richter, entre outros.  

Pianista de formação, teve sua orientação com Dirce Knijnik e mais tarde na Universidade Federal do Rio Grande Sul com André Loss. No cravo, Nicolau de Figueiredo foi o seu principal mestre.