Sinopse - Regimes opressores forçaram o internamento de mulheres em hospícios. Dadas como loucas por desafiarem as normas, eram presas, torturadas, esquecidas. Milhares morreram. Partindo dessas vidas reais, Anónimo não é nome de mulher resgata histórias silenciadas e confronta-nos com resquícios de um tempo não muito longínquo. No hospício de Santa Teresa, duas mulheres internadas debatem-se com as suas dores, dúvidas e sonhos em cacos. Uma trabalhadora testemunha o impensável e questiona o seu papel. Uma mãe espera. Uma médica reduz pacientes a números. Uma autarca zela pela “máquina” oleada do regime. Naquele lugar desumanizado, surge, no entanto, esperança: poderá a bondade vencer a opressão? Enquanto estas vidas se enovelam, outra mulher narra a sua história. Amor e violência, loucura e verdade, fama e solidão, violência e feminismo. A História aqui tão perto, perigosamente perto. Por dentro de nós.
Ficha Técnica
Texto – Mariana Correia Pinto.
Encenação – António Durães.
Assistência de encenação – Joaquim Gama.
Interpretação – Luisa Pinto e Maria Quintelas.
Composição e interpretação musical – Cristina Bacelar.
Espaço cénico – António Durães.
Figurinos – Composição coletiva.
Luz – Francisco Alves.
Fotografia de Cena – Paulo Pimenta.
Coprodução – Narrativensaio – AC, Casa Das Artes de Famalicão e SP Escola de Teatro.
Apoio: Centro de Estudos Arnaldo Araújo/ESAP, Mira Forum.
ServiçoLocal: SP Escola de Teatro, Praça Franklin Roosevelt, 210 – Sala Alberto Guzik (R1)
Entrada gratuita – Aberto ao público.
Duração: 90 minutos.