01 dez - 2024 • 19:00 > 01 dez - 2024 • 20:30
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Teatro Paulo Eiró recebe o espetáculo Um Tempo Chamado Yayá
Montagem aborda a vida de Dona Yayá, herdeira reclusa em um casarão no centro de São Paulo, e discute questões de saúde mental, gênero e patrimônio cultural.
O espetáculo Um tempo chamado Yayá conta a trágica
história de uma mulher confinada em sua casa. A montagem aborda a vida de Dona
Yayá, herdeira reclusa em um casarão no centro de São Paulo, e discute questões
de saúde mental, gênero e patrimônio cultural por meio da intinerância do
público em uma imersão sobre o desequilíbrio mental e suas questões.
Sob
a direção e texto de Patrícia Teixeira,
e com a colaboração das atrizes da Cia.
Coexistir de Teatro, o espetáculo Um
Tempo Chamado Yayá mergulha na trajetória de Sebastiana de Mello Freire
(1887-1961), conhecida como Dona Yayá, herdeira de uma grande fortuna,
confinada em uma casa devido a problemas de saúde mental.
A
peça será apresentada no Teatro Paulo
Eiró de 29 de novembro a 1º de dezembro, com apresentações
sexta e sábado às 21h e domingo às 19h. O elenco conta com Alana Carvalho, Gabriela Pietro, Gislaine
Mendes, Janaína dos Reis, Lia Xavier, Sandra Crobelatti, Silvia
Fuller e Wash Peinado, que
trazem à cena diversas fases da vida de Dona Yayá, retratando personagens como
sua madrinha, cuidadoras, um enfermeiro e um professor.
Dona
Yayá nasceu em 21 de janeiro de 1887 em uma família paulista aristocrática
marcada por tragédias. Órfã desde os 13 anos, foi tutelada pelo Senador de São
Paulo, Manuel Joaquim de Albuquerque Lins, e internada em um hospital
psiquiátrico em 1919 devido a desequilíbrios emocionais. Posteriormente,
recebeu tratamento em casa, onde viveu reclusa até sua morte em 1961.
A obra destaca a relevância de abordar a saúde mental levando em conta o contexto cultural e social, ressaltando a contribuição das mulheres na luta contra estigmas e desigualdades.
“Entrar em contato com a história de Dona Yayá, é debruçar-se de forma crítica, cuidadosa e atenta sobre o que foi feito de fato com essa mulher. Por meio do teatro, mediamos e compartilhamos questões relacionadas à história e memória da institucionalização, considerando como as questões de gênero se articulam com a loucura e não esquecermos que o manicômio é a forma na qual o estado se relaciona com a sociedade”, reflete Patrícia Teixeira.
Para
a diretora, a luta por uma sociedade sem manicômios é uma luta por direitos
humanos. “Estarmos diante da história de Dona Yayá é também estarmos diante de
tantas Yayás no processo histórico que nos leva a compreender as estruturas a
partir do conceito de gênero.
Tempos
nos quais a mulher sempre foi rechaçada, cobrada, punida, desqualificada,
diminuída, discriminada e abusada. Abordar esse tema é, ao mesmo tempo,
denunciá-los e nos fazer refletir sobre a necessidade de interseccionar a
discussão da saúde mental com as questões de gênero, classe e raça”, afirma.
Um tempo Chamado Yayá é uma produção apoiada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, por meio do Proac Edital 01/2023.
Ficha técnica:
Dramaturgia e Direção Geral: Patrícia Teixeira. Elenco: Alana Carvalho, Gabriela Pietro, Gislaine Mendes, Janaína
Reis, Lia Xavier, Sandra Crobelatti, Silvia Fuller e Wash Peinado. Preparação Corporal: Gislaine Mendes. Preparação Vocal: Fernando Gabriel. Iluminação: Beato Ten Prenafeta. Assistentes
de Iluminação: Lu Maya e Jackson
Oliveira. Figurinos e Adereços:
Wilson Ranieri. Caracterizador: Beto
França. Comunicação Digital: ho.ko
Comunicação. Designer: Lucas Sancho.
Direção de Produção: Amanda Leones. Produtor assistente: Ana Botelho. Fotografia: Beto Garavello. Assessoria de imprensa: Adriana
Balsanelli. Contabilidade: JRC
Assessoria Contábil. Produção
Administrativa: Luana Costa. Produção
Geral: Versa Cultural. Apoio
Cultural: Essências e Cia. Idealização:
Cia. Coexistir. Realização: Somah e
Governo do Estado de São Paulo.
Serviço:
Um Tempo chamado Yayá
Duração: 1h30
Classificação: 14 anos
Entrada gratuita – reserva de ingressos pela Sympla
Teatro Paulo Eiró
Curta temporada: De 29 de novembro a 1º de dezembro - Sexta e sábado, às 21h e domingo, às 19h.
Endereço: Av. Adolfo Pinheiro, 765 - Santo Amaro, São Paulo - SP, 04733-100
Informações para imprensa
Adriana Balsanelli - Telefone
11 99245 4138 - imprensa@adrianabalsanelli.com.br
Fotos
Divulgação – Crédito ©BETOGARAVELLO
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Cia. Coexistir de Teatro
A Cia. Coexistir de Teatro, fundada em 1999 pela diretora e psicoterapeuta junguiana Patrícia Teixeira, estabeleceu um núcleo fixo de pesquisa em 2002 com três atrizes. Desde 2009, dedica-se a uma experiência cênica de ampliação simbólica na perspectiva junguiana na qual relaciona pisque, mito e rito incentivando a participação ativa do público em espaços não convencionais, trazendo uma interlocução entre Teatro-Território-Memória.
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