Nesse workshop para o Bateras Beat Campinas, Daniel Gohn e Jayme Pladevall irão apresentar solos e duetos que estão no livro. Teremos detalhamentos das peças e exemplos de aplicações musicais das ideias apresentadas, colocando a bateria em primeiro plano e explorando todas suas possibilidades sonoras.

Além disso, serão discutidas as tecnologias digitais na vida dos bateristas de hoje, destacando como softwares e redes sociais influenciam o aprendizado do instrumento.

Fruto do trabalho conjunto de músicos de duas diferentes gerações, este workshop é direcionado não somente aos bateristas, mas também a todos os interessados nos caminhos futuros da música.

Biografia dos Músicos:

Daniel Gohn é professor do curso de Licenciatura em Educação Musical da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Foi aluno de Jayme Pladevall, Lilian Carmona e Zé Eduardo Nazário, no Brasil, e de Kim Plainfield e Michael Lauren, nos Estados Unidos, onde estudou na Drummers Collective e trabalhou na produção de vídeos com a Hudson Music. Mestre e Doutor pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e Bacharel em Música Popular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é autor dos livros “Caderno de Percussão Yamaha” (Ricordi, 2014), “Educação Musical a Distância: Abordagens e Experiências” (Cortez, 2011), “Tecnologias Digitais para Educação Musical” (EdUFSCar, 2010), e “Auto-aprendizagem Musical: Alternativas Tecnológicas” (Annablume, 2003). Tocou com os grupos Casa de Marimbondo, Das Fossem, Tribores, Marise Marra, Orquestra Rock e Härd: On, entre outros. 

Jayme Pladevall leciona bateria desde o início dos anos 70 e foi professor de centenas de alunos. É autor de “Bateria Contemporânea” (Irmãos Vitale, 2004), livro que sistematizou seu método de ensino. Ao longo de mais de 40 anos teve uma intensa atuação como instrumentista, tocando com diversos artistas e grupos musicais: de Dick Farney a Johnny Alf, de Tito Madi a Dorival Caymmi, de Paulo Moura ao Maestro Branco, passando pelo Solar Trio e muitos outros. Foi percussionista na Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (SP) e criou o Casa de Marimbondo, um quarteto contemporâneo de baterias.