27 mar - 2024 • 12:00 > 14 abr - 2024 • 14:00
27 mar - 2024 • 12:00 > 14 abr - 2024 • 14:00
Exposição Diversos
A partir do
dia 10 de março de 2024, o público poderá vivenciar e conhecer o trabalho de
14 artistas de diferentes gerações, trajetórias e referências, em uma exposição que reúne 39
produções artísticas e experiências sensoriais e interativas, sobre diversidade
de gênero, de etnias, crenças, idade e de pessoas com deficiência.
A
exposição Diversos destaca histórias
que retratam as particularidades vivenciadas por artistas que atuam com
diferentes realidades culturais e regionais, apresentando variadas faces da
pluralidade brasileira. São obras que fazem o público refletir sobre a
valorização da cultura indígena, questionar o etarismo e exaltar a sabedoria
ancestral, combater os preconceitos de raça, etnia e gênero, o machismo e lutar
por uma sociedade mais justa e mais inclusiva.
As
obras se apresentam em diferentes linguagens, como pinturas, fotografias,
esculturas, bordados e instalações, dispostas em um percurso multissensorial em
um conceito expográfico de Casa Diversa.
O espaço remete a um ambiente domiciliar acolhedor e acessível, trazendo
elementos como paredes, plantas, pedras, água e luzes, com o objetivo de
proporcionar uma experiência ainda mais imersiva aos visitantes.
A
exposição conta com um programa
educativo, que contempla visitas guiadas exclusivas para estudantes, por
meio de parceria com escolas públicas; apostilas sobre a temática diversidade
com sugestões de atividades para educadores que desejam expandir o tema em sala
de aula; e oficinas de criação e experimentação sobre inclusão, diversidade e
ancestralidade.
Para
garantir a acessibilidade, as obras poderão ser acessadas através de QR Code
com áudios descritivos e placas técnicas em braile.
Idealizada pela Rede Educare, a #expodiversos é uma exposição
itinerante, gratuita, para todas as idades e com proposta artística e educativa
sobre diversidade. Após sua inauguração em São Paulo, ela poderá ser vista em São José dos Campos, Pindamonhangaba,
Brasília e Rio de Janeiro.
Artistas
Lua Cavalcante é artista, educadora e aleijada. Tecnóloga em fotografia e estudiosa da pedagogia
griô. Sua produção artística se caracteriza por experimentações em
autorretrato, desenvolvendo investigações sobre as particularidades de seu
corpo, lido sob o aspecto da deficiência. Em 2016, participou da Sétima Mostra
São Paulo de Fotografia. Sua série Agulha
participou das exposições Atravessamentos
Ocupação 9 (Galeria Casa, 2019) e Rumor
(Caixa Cultural Brasília, 2020). Publicou o fotolivro Boca d'alma, pela Editora Estrondo. Em 2021, participou da
exposição coletiva Composições Para
Tempos Insurgentes (MAM/RJ), com o trabalho Oratório de Santa Maria Garra.
Jaime Prades é um artista espanhol que vive e trabalha em São Paulo desde 1975.
Possui uma trajetória única dentro do panorama da arte contemporânea brasileira
e uma obra bastante impactante. Nos anos 1980, participou do grupo experimental
TUPINÃODÁ, criando instalações e pinturas em espaços urbanos.
Rafa BQueer nasceu em Belém/PA, 1992. Vive e trabalha entre Rio de Janeiro e São
Paulo. Graduou-se em Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
Suas práticas performáticas partem de investigações sobre arte política,
sexualidade, afrofuturismo e decolonialidade. Drag queen e ativista LGBTQI+,
Bqueer tem um trabalho que dialoga também com vídeo e fotografia, utilizando de
sátiras do universo pop para construir críticas atentas às questões da
contemporaneidade. Atua de forma transdisciplinar com vivências entre a moda,
escolas de samba e arte contemporânea.
Xadalu Tupã Jekupé é um artista indígena que transita entre as linguagens da serigrafia,
pintura, fotografia e objetos, para abordar em forma de arte urbana o
tensionamento entre a cultura indígena e a ocidental nas cidades. Sua obra,
resultado das vivências nas aldeias e das conversas com sábios em volta da
fogueira, tornou-se um dos recursos mais potentes das artes visuais contra o
apagamento da cultura indígena no Rio Grande do Sul.
Déba Viana
Tacana é artista
visual, de origem indígena e cigana, licenciada em Artes Visuais pela
Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF, com experiência em
produção cultural e curadoria institucional junto à Diretoria de Arte, Cultura
e Ações Comunitárias (DACCUNIVASF). Colabora com o Programa Institucional de
Extensão com Povos Indígenas nos Sertões, desenvolvendo pesquisas e exposições
de obras artísticas em Multimeios e Cerâmica com a temática indígena no sertão.
Atua na educação não formal com mulheres encarceradas no sistema prisional e em
territórios camponeses e indígenas.
Nenê Surreal é uma artista negra, periférica, mãe, avó, artesã, educadora social e
grafiteira, criadora da grife NeneSurreal.
Ganhadora do Prêmio Sabotage em 2016, participou do documentário Mulheres Negras: Projetos de Mundo. No
Dia do Grafite, em 2018, foi homenageada por seus trabalhos pela ONG Ação
Educativa de São Paulo. Em 2021, a Pinacoteca Municipal de Mauá adquiriu uma
instalação da artista para seu acervo permanente. Sua trajetória foi contada no
documentário Surreal (2023),
idealizado por Ketty Valencio e produzido pela Oxalá Produções.
Auá Mendes é uma artista indígena transvestigênere do povo Mura, de Manaus/AM.
Cursou Tecnologia em Design Gráfico pela Faculdade Metropolitana de Manaus, e
mestrado em Design pela Universidade Federal do Amazonas. É designer gráfica,
ilustradora, grafiteira, performer, maquiadora artística e fotógrafa
experimental, e utiliza suas obras como ferramenta de fala e política, do corpo
marginalizado preto, indígena e transvestigênere. Fundou o Aquela Crew, coletivo para artistas LGBTQIA+ no grafite e fez parte
do TunipiQueen, que além da
perspectiva de identidade de gênero, questionava a falta de representação
indígena em territórios onde numericamente, eram os mais presentes.
Paulo Desana, indígena da etnia Desana, é fotógrafo e artista audiovisual. Está à
frente da produtora de vídeos Dabukuri Entretenimentos, com sede em São Gabriel
da Cachoeira/AM. Foi diretor de fotografia do curta documental Ciência e Culinária (Cooking and
Science), sobre a formiga Maniuara na cultura dos Povos Hupdas, e cinegrafista
no documentário Cobra Canoa, e no
curta de ficção Wuitina Numiá
(Meninas Coragem), premiado no Festival de Cine Independente de San Antonio de
2022.
Andréa Hygino atua como artista visual, arte-educadora e professora. É formada em
Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual do Rio de
Janeiro [UERJ] e Mestra em Linguagens Visuais, pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro [UFRJ]. Frequentou os ateliês de gravura da Escola de Artes Visuais
[EAV] do Parque Lage e da UERJ e foi professora substituta de desenho na Escola
de Belas Artes da UFRJ. Atualmente, leciona no Instituto de Artes da UERJ e nos
espaços de arte independentes do Estúdio Belas Artes e do Centro Cultural
Lanchonete< >Lanchonete. Em 2020 ganhou o Prêmio SelecT de Arte Educação
[categoria Camisa Educação], com o projeto “Saída de Emergência”, feito em
coautoria com a artista Luiza Coimbra.
Novíssimo Edgar é o nome artístico de Edgar Pereira da Silva, um rapper brasileiro
nascido em 1993. É também um artista visual, compositor, poeta e performer. O
seu trabalho explora as noções de futurismo indígena e da diáspora negra,
utilizando som, imagens e formas tridimensionais. Novíssimo Edgar também é o
autor do livro de ficção científica Ragde, que transporta para a literatura a pesquisa
desenvolvida nos álbuns Ultrassom e Ultraleve e no cinema.
Rose Afefé, vencedora do Prêmio FOCO 2023, nasceu em Varzedo, no interior da Bahia,
em 1988. Sua pesquisa artística resgata memórias de infância, produzindo
esculturas de paredes feitas com adobe (tijolo de barro cru) e cal, uma
materialidade central no seu trabalho, mas também obras em outros suportes como
a tela. A artista mora atualmente entre a Bahia, Rio de Janeiro e a Chapada
Diamantina, onde constrói desde 2018 a Terra Afefé, uma micro cidade com
construções em tamanho real. É um lugar que tem o desejo de criar frestas de
liberdade, alegria, amor e afetos potencializadores, que se propõem a pensar
formas de habitar em convivência com a terra, os saberes locais e a escuta
sensível. Em conexão com as ecologias do mundo, busca-se pensar as relações
entre arte e vida, natureza e cultura, a fim de construir um movimento de
coexistência.
Felipe Arantes Silva, ou Iskor é artista visual, designer e professor, natural de São
Paulo. Dedica-se à pintura e ao muralismo, pesquisando questões sobre
identidade, memória e história por meio de elementos do muralismo contemporâneo
e do grafite. Dentre os projetos artísticos de que participou, destacam-se:
Projeto Dual (Ocupação artística SESI 2023), Mural “Coletivo” (MAR - Museu de
Arte de Rua, 2022), Residência Artística (projeto Derivações) - Incubadora de Artistas
(2022), Projeto Identidade, Memória e História no SESC Arte ao Cubo (Palmas/TO,
2021), mural ocupação Leila Khaled (projeto contemplado em edital da ONG Artigo
19, 2019), pintura Fundação Cultural Ema Klabin de São Paulo (2019), Projeto
selecionado 3o Ocupa Atibaia - Incubadora de Artistas (2016), Participação na
pintura do corredor de grafite Av. 23 de maio (2015) e Edital Revivarte -
Pintura Lateral de Prédio (2014).
Negana (Ana
Carla Pereira da Silva) é uma artista visual natural de João Pessoa, Paraíba,
atuando com a linguagem do grafite desde 2015, com foco no protagonismo de
figuras femininas negras, apagadas socialmente pelos padrões de beleza. Suas
obras buscam valorizar e empoderar mulheres negras por meio de suas representações
em espaços públicos.
Subtu é um artista visual nascido e criado na cidade de São Paulo, com um
trabalho marcado por obras de grande escala no espaço público. Sua pesquisa se
debruça em materiais presentes no ambiente urbano, gerando novos desdobramentos
e reflexões sobre questões sociais contemporâneas. Já participou de exposições
em diversos países como Portugal, Tailândia e França, e seus principais
trabalhos incluem o maior mosaico de São Paulo localizado em um prédio do Brás
e mais recentemente o Graffiti Para Cego Ver, com painéis em relevo e braille.
Curadoras
Bianca Bernardo é uma
artista-educadora, curadora independente e gestora cultural. É mestre em Arte
Contemporânea e bacharel em Artes Visuais. Desde 2010, tem estado envolvida em projetos
sócio-educativos em instituições culturais. Foi coordenadora pedagógica da 11ª
Bienal do Mercosul em 2018 e gerente de educação do Museu Bispo do Rosário Arte
Contemporânea entre 2013 e 2017. É conselheira consultiva do Museu Bispo do
Rosário Arte Contemporânea e cofundadora do Espaço Independente SARACURA e do
coletivo Cooperativa de Mulheres Artistas.
Vera Nunes é especializada em
gestão de projetos pela USP, com graduação em eventos culturais, atuando há
mais de 20 anos na área. Fundadora da produtora Daterra Cultural e do Festival
”Gentilização”, é coordenadora de projetos da ONG “As Mina na Frente” e
colaboradora do Instituto Feira Preta e do Afrolab.
Rede Educare
Produtora cultural que se dedica a desenvolver, viabilizar e produzir projetos
voltados à educação, sustentabilidade, formação de leitores e promoção da
diversidade por meio da implementação de espaços de leitura, exposições e
publicações de livros por todo o Brasil.
Aprender a conhecer, aprender a conviver
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