20 jan - 2024 • 10:00 > 20 jan - 2024 • 12:00
20 jan - 2024 • 10:00 > 20 jan - 2024 • 12:00
Narrando a fábula de um calango nos tempos ancestrais, em que pessoas e natureza não apresentavam diferenças, quando ainda éramos bichos-animais-natureza, Lilly Baniwa, traz a história, ao mesmo tempo, antepassada e tão contemporânea do Toopi, que nos faz refletir sobre a visão que temos de nossos tempos.
Com a floresta intacta no Rio Içana, no Noroeste Amazônico, Toopi não acredita que um dia a destruição chegaria ao seu território; isso muda quando um primo volta do Baixo Rio Negro, trazendo notícias sobre a falta d’água, queimadas, escassez de alimentos, devastação do mundo... “Como é que o mundo vai acabar?”.
Essa história, normalmente, é contada entre indígenas do Rio Içana, quando a pessoa não acredita em algo que lhe é contado e se faz necessária em lugares onde se despreza a destruição do mundo e não se dá importância à preservação da natureza.
Lilly Baniwa é atriz, performer e artista-pesquisadora indígena amazonense. Graduada em Artes Cênicas pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (IA/Unicamp). É integrante da Katahirine – Rede Audiovisual das Mulheres Indígenas. Dentre os projetos já realizados, destacam-se sua participação na leitura de trechos do livro “A Queda do Céu - Palavras de um Xamã Yanomami”, de Davi Kopenawa e Bruce Albert, transcriados para a linguagem teatral por Zé Celso | Teat(r)o Oficina; o espetáculo-filme “WHAA - Nós, entre ela e eu”; o espetáculo “Antes do tempo existir”; sua colaboração no livro “Mulheres Indígenas do Rio Negro – Uma Viagem-Escuta”, de Naiara Alice Bertoli; o vídeo-performance manifesto “Lithipokoroda” (Prêmio Feliciano Lana - Amazonas) e o vídeo-performativo “OONI”, que faz parte do projeto “Oficina Performatividades Identitárias” (Prêmio Encontro das Artes - Amazonas), com os dois últimos contemplados pelo Programa Cultura Criativa – 2020, Lei Aldir Blanc, com apoio do Governo Federal – Ministério do Turismo – Secretaria Especial da Cultura, Fundo Nacional de Cultura, e desenvolvidos no município de São Gabriel da Cachoeira.
Sobre o Programa de Contação de Histórias MCI
Programa mensal do Museu das Culturas Indígenas (MCI) para crianças e suas famílias, com foco nos saberes dos povos originários, que possibilita experiências de interação e compreensão da diferença, a valorização da pluralidade de vozes e vivências e o compartilhamento de narrativas sobre os modos de viver, estar e cuidar do mundo pela perspectiva de diferentes povos indígenas. Realizado sempre no terceiro sábado de cada mês, entre 10h e 12h. Atente-se às próximas apresentações:
20 de janeiro | História do Toopi, com Lilly Baniwa
17 de fevereiro | a definir
16 de março | a definir
20 de abril | a definir
18 de maio | a definir
15 de junho | a definir
20 de julho | a definir
17 de agosto | a definir
21 de setembro | a definir
19 de outubro | a definir
16 de novembro | a definir
21 de dezembro | a definir
Sobre o Férias na TAVA
Ao longo do mês de janeiro de 2024, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) promove uma série de atividades gratuitas, com jogos educativos, brincadeiras indígenas e oficinas, voltadas ao compartilhamento de experiências em famílias plurais. Públicos de todas as idades estão convidados a participar.
Data: 20/01/2024
Local: Museu das Culturas Indígenas (R. Dona Germaine Burchard, 451 - Água Branca - São Paulo/SP)
Horário: das 10h às 12h
Vagas: 20 pessoas
Entrada: gratuita, mediante inscrição antecipada
Classificação: Livre
Informações:
(11) 3873-1541 ou contato@museudasculturasindigenas.org.br
Cancelamentos de pedidos serão aceitos até 7 dias após a compra, desde que a solicitação seja enviada até 48 horas antes do início do evento.
Saiba mais sobre o cancelamentoVocê poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
Saiba como editar participantesRua Dona Germaine Burchard, 451 Água Branca
São Paulo, SP
Museu das Culturas Indígenas
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