"Tempo Louco" traz as influências que já são conhecidas do músico, misturando o power pop da década de 1960 com referências contemporâneas. O disco foi gravado no estúdio Clandestino, em São Paulo, antes da pandemia, e finalizado durante o período de distanciamento social. “Ensaiamos e gravamos tudo ao vivo, ou seja, com a banda tocando junto, sem separação, como eram gravados os discos nos anos 60. Depois colocamos os overdubs de voz, os demais instrumentos e finalizamos o álbum durante a pandemia, fazendo mixagem e masterização”, conta Gross.
O novo trabalho sucede "Chumbo & Pluma", de 2017, e "Use o Assento para Flutuar", de 2013. O disco também é o primeiro do artista após o fim da Cachorro Grande. “As faixas foram escritas depois de um tempo turbulento na minha vida pessoal, no qual perdi pessoas muito próximas e acabei ficando um período distante da Cachorro Grande, por isso o nome 'Tempo Louco'. Não imaginava que o tempo ficaria mais louco ainda, por conta da pandemia. Acho que as pessoas vão se identificar, já que as canções falam sobre enfrentar e superar um momento difícil."
As gravações contaram com o baixo e backing vocals de Eduardo Barretto e a bateria de Alexandre Papel, além de diversas participações especiais, como a do ex-colega de Cachorro Grande Pedro Pelotas, que gravou os teclados. Há ainda o sitar de Fábio Kidesh na já lançada faixa "A Dança das Almas", os sopros do duo paulistano Neurozen no single "As Lágrimas", que também já está disponível, e a parceria na composição da inédita "Superstição", escrita com o amigo Charles Master.
O disco tem mixagem e masterização de Caíque Duran e Cláudio Costa, capa e concepção visual de Diego Basanelli, além da assinatura de Gross nos arranjos e na produção musical. O álbum é um lançamento do Selo 180 e Ditto Music e, posteriormente, também será disponibilizado em vinil.