15 abr - 2018 • 16:00 > 15 abr - 2018 • 19:00
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Terceiro encontro da série Literatura Brasileira & Cachaça
> João Cabral de Melo Neto: A Lição do Canavial
Por Maurício Ayer
João Cabral de Melo Neto é um poeta que observa, analisa e traduz. Traduz como quem vê coisas aparentemente corriqueiras e delas apreende algo inédito. É nessa hora que ele descobre um ponto singular entre tradições poéticas de séculos atrás e a invenção do absolutamente novo.
Assim, quando ele observa a paisagem de Pernambuco, um dos berços da cachaça, ele enxerga o mar e o canavial como espelhos um do outro. Um espelho que é tradução, que é aprendizado, como se cada um, transformado em metáfora do outro, pudesse trazer à luz sentidos até então irrevelados.
A destilação é uma metáfora possível para se falar de João Cabral – e a poesia de João Cabral, um artefato que diz muito da destilação, da cachaça. Em ambos os casos, há o emprego de uma tecnologia milenar – o alambique ou a estrutura de versificação medieval – para se extrair da terra apenas o essencial, na sua máxima concentração.
Vamos conversar sobre os símbolos construídos por João Cabral relacionados ao universo da cachaça e mapear as imprevisíveis e muito interessantes menções à cachaça em sua obra.
Leituras: Morte e Vida Severina, O Rio, Dois Parlamentos e poemas selecionados de vários livros.
Degustação: cachaças de Pernambuco.
Rua Conselheiro Ramalho, 945 Bixiga
São Paulo, SP
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