O futuro é uma mulher preta, mas qual o plano para chegar até lá?

Equidade de salários, oportunidades e posições nas lideranças das empresas não podem ser apenas uma intenção. Apesar de muito a se fazer, algumas empresas e profissionais tem traçados planos objetivos com a finalidade de equiparar suas empresas compondo times mais diversos não apenas na base, mas na liderança.

Gênero e raça devem fazer parte de uma política de inclusão não apenas porque são necessárias, mas urgentes.

Isso é ainda mais verdadeiro para quem trabalha com comunicação. Afinal, em um país de maioria minorizada não é possível que uma bolha de privilegiados sejam responsáveis pela comunicação para pessoas de realidades que muitas vezes quem está na posição de tomada de decisão, nem sonha.

O “vestir o sapato do outro” virou um enorme clichê em uma indústria que precisa quem de verdade sente, veste e tem uma vivência diferente da que se convencionou e perpetuou no poder.

Um futuro corporativo mais diverso é um requisito mínimo de equiparação para as pessoas, mas é também uma forma de olhar para o resultado do negócio. Mais diversidade melhor performance.

Apesar do longo caminho, já é possível ver o horizonte, o que ainda parece turvo são quais o plano de ação objetivos para se chegar lá. Para responder essa e outros temas altamente relevantes, essa aula não é só necessária para quem planeja comunicação, mas urgente.

Viviane Duarte

É fundadora e CEO do Plano Feminino - consultoria que há 10 anos atua construindo narrativas na propaganda e ações corporativas que promovam

equidade de gênero e diversidade, atendendo empresas e marcas como: Unilever, Seda, Bayer, Amaro, Pepsico, DPZ&T, Heineken, Samsung, BETC, Talent, Publicis, Amaro, The Body Shop, Avon, O Boticário, Natura&Co, Sazon, entre outras.

É também presidente do Instituto Plano de Menina, projeto social com foco em conectar meninas de comunidades com mulheres de diversas expertises por meio de workshops sobre autoestima, educação financeira, empreendedorismo, carreira, entre outros. Além de capacitar, o Instituto também atua promovendo conexões de empregabilidade para as meninas e desde 2016 e já impactou mais de 2 mil meninas presencialmente e milhões de meninas por meio de conteúdos na internet.

Reconhecida pela Veja São Paulo como "Paulistana Nota 10", colunista da revista Marie Claire, TEDx Speaker e eleita Woman To Watch 2020.

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