Qual o impacto de um meme em uma eleição? Se um grupo de pessoas acredita em uma sátira, é desinformação? Qual a responsabilidade sobre o conteúdo de um programa de humor ao utilizar elementos do jornalismo? 

O humor faz parte das nossas vidas e historicamente foi usado para informar, denunciar e divertir. Porém, também está sendo usado para desinformar e manipular. 

Mais do que discutir os limites do humor, é necessário tratar sobre seu impacto - positivo e negativo. Roberto Kaz, jornalista que esteve à frente de diferentes projetos que tratavam de jornalismo e humor, convida para uma discussão fundamental para o ano eleitoral que se inicia. 

Oficina online com exposição de conceitos, exemplos e espaço para debates. 

Público-alvo: Jornalistas, humoristas, ativistas e checadores interessados em entender como o humor, a sátira e até a mentira podem ser usados para transmitir informações factuais, verdadeiras.

• Humor não precisa ser engraçado (recomenda-se a leitura do texto "A piada não morreu" publicado por Gregório Duvivier na revista Quatro Cinco Um);
• O humor é um Lego em que o humorista recria o mundo (recomenda-se a leitura do livro “A doença, o sofrimento e a morte entram num bar”, de Ricardo Araújo Pereira).

2. CQC e o humor jornalisticamente irresponsável 

3. Sátira como meio de informação

• Como escrever algo que seja explicitamente falso, e que tenha ao mesmo tempo alguma verdade embutida. Estudo de casos do Sensacionalista e do The piauí Herald. Análise de vídeos do The Onion e do Tá no Ar, entre outros.

4. Ativismo como meio de informação

• É possível mentir e falar a verdade ao mesmo tempo? Como? Estudo de casos de vídeos da dupla The Yes Men e de uma ação contra o lobby das armas nos Estados Unidos

5. Humor como meio de transformação

• O grupo mexicano Supercívcos e o boneco João Buracão, do jornal Extra

Facilitador: 

Roberto Kaz, jornalista, trabalhou na revista piauí e nos jornais Folha de S.Paulo e O Globo, onde ganhou um prêmio Esso de Reportagem. Escreveu "O Livro dos Bichos", pela Companhia da Letras, com 21 perfis reais de animais, que foi premiado com o Jabuti. Editou a newsletter MemeNews, que unia notícias e memes, e hoje coordena o perfil Gabinete dos Bichos, no Twitter, com vídeos que misturam ativismo, jornalismo e humor para combater o desmonte ambiental do governo Bolsonaro. Assinou por muitos anos o The piauí Herald, seção satírica da revista piauí.