O Grupo UBU realiza nos próximos dias 29 e 30 de maio ás 19h no Teatral Grupo de Risco a "Leitura Dramática" e a "Première" do espetáculo “Pelega e Porca Prenha” episódio “Na Mata do Pequi” Este evento é totalmente grátis e acessível, e foi financiado pela Lei Aldir Blanc do Governo Federal através do Ministério do Turismo, Secretaria Especial de Cultura, FEMIC, SECTUR e Prefeitura Municipal de Campo Grande.

Serviço: Leitura Dramática – dia 29 de maio as 19h no Teatral Grupo de Risco  (apenas 20 ingressos)

Première – dia 30 de maio ás 19h no Teatral Grupo de Risco (apenas 20 ingressos)

TGR – Teatral Grupo de Risco: R. José Antônio, 2170 - Vila Rosa Pires, Campo Grande - MS, 79002-400 – fone: (67) 3026-8232

Grupo UBU – fone: (11) 97621-0660 

O evento acontecerá seguindo os protocolos de Biossegurança dos decretos Municipais.   

Sobre o espetáculo: PELEGA E PORCA PRENHA – episódio: NA MATA DO PEQUI

A peça conta a aventura fantástica dos irmãos “Pelega” e “Porca Prenha” na mata do Pequi, onde eles se envolvem numa intriga entre a Boca de Sapo, o Curupira e a Pisadeira. Um espetáculo de cultura popular , encenado para toda a família e para as crianças de todas as idades. A peça resgata lendas, mitos, crendices, brincadeiras, ditados, tradições e sobretudo a cultura popular de Mato Grosso do Sul.

Montado originalmente com recursos próprios, sua primeira encenação, em 1999, era uma opereta de cena aberta e horizontal que relia o teatro de títeres e de mamulengos e propunha uma cena limpa, longa e artesanal, completamente fiel as manifestações da cena nova e contemporânea da época e a cultura popular de onde surgiu.

Nos meados de 2003, com texto arranjado e dramaturgia de Anderson Bosh premiada pela FUNARTE com o 1° lugar no Prêmio Nacional de Dramaturgia da FUNARTE e colocação de finalista no Prêmio Luso Brasileiro de Portugal, o espetáculo ganha um novo episódio e uma nova encenação com cenários, figurinos revisitados e uma roupagem de suspense e aventura. Esta montagem ganhou todos os prêmios da categoria no Festival de teatro da FESMAT daquele ano e o Prêmio Caravana Funarte de Circulação de Espetáculos em 2004.

Já em 2021, a peça, em sua terceira encenação, rebusca aspectos e nuances da localidade de onde surgiram os recolhimentos que deram origem e forma ao espetáculo. Baianópolis, uma cidadela próxima de Rochedo, interior de MS, de apelido Pequi é o embrião e fonte inspiradora de todas as montagens, sobretudo da nova encenação que resgata imagem, conceitos, valores e tradição do povo nordestino fundador e morador do lugar. A nova cena, rebuscada e rica em imagens, características e manifestações da cultura popular, composta pelo conjunto de cenários, adereços, objetos, bonecos, figurino, maquiagem, música e iluminação, é quase uma peça de artesanato gigante, encantadora, simples e colorida como a arte ingênua dita naif.

O espetáculo é antes de tudo uma homenagem a Professora Mestra Marlei Sigristi, inspiradora e estimuladora, e exemplo de ativismo frente as questões da manifestação da cultura popular em MS.

Esta nova encenação propõe a experiência do público nesse universo encantador da cultura popular local. 

Ficha Técnica

Produção Executiva e realização: Grupo UBU

Design Gráfico, foto e vídeo: Vaca Azul

Autoria, Direção, Direção de Arte, Encenação, Cenários, Luz, Objetos, Adereços, Figurino e Maquiagem: Anderson Bosh

Assistência de Figurino, Adereços e Objetos, Cenários e Iluminação: Douglas Moreira e Edner Gustavo

Bonecos: Wilson Mota

Música: Ewerton Goulart

Receptivo e Cena Brincante:

Festeiro 1: Anderson Bosh

Festeiro 2: Douglas Moreira

Festeiro 3: Edner Gustavo

Peça – Ato único: “Pelega e Porca Prenha na Mata do Pequi”

Douglas Moreira: Porca Prenha, Boca de Sapo

Edner Gustavo: Pelega, Curupira

Anderson Bosh: Pisadeira, Negrinho do Pastoreio