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Por Adelina
Conteúdos gravados
Certificado
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CURSO | Artes e Maternidades: tensões e diálogos
Tendo em vista uma construção do imaginário social da maternidade, visamos tensionar criticamente o (não) lugar relegado às artistas-mães e os modos de representação da maternidade.
A reflexão destes aspectos nos coloca diante de uma série de singularidades consonantes aos debates feministas e o atravessamento deste papel social (ser mãe) enquanto parte integrante essencial das identidades.
Assim, ao longo de seis encontros, o curso propõe levantar debates acerca da maternidade na arte. Nesse sentido, pretendemos partir de perspectivas interseccionais e decoloniais, investigando também as performatividades e condições de produção, bem como a economia do cuidado.
Pesquisamos, conhecemos, estudamos artistas mulheres que são mães. Mulher. Artista. Mãe. Mulheres cujas maternagens podem ou não ser suas interfaces de contato com o mundo e com seus trabalhos, mas para quem é impossível não reconhecer as implicações da condição de mães com os mesmos. Os desdobramentos são muitos, bem como as sobreposições e oposições das condições maternas.
PROGRAMA
Aula 1: “Não estamos reconciliadas”: arquétipos maternos, trabalho reprodutivo e a maternidade como marcador social. (Roberta Calábria)
Aula 2: Parirás com dor: corpo-território, performatividade materna e maternagem. (Roberta Calábria)
Aula 3: O poder da imagem e o poder materno: a maternidade como produção de sentidos e as Madonnas contemporâneas. (Fernanda Correa)
Aula 4: As representações da maternidade e as críticas feministas: a arte do cuidado e arte colaborativa. (Fernanda Correa)
Aula 5: Circuitos alternativos: analisando modos de produção artística de mulheres mães que tensionam as fronteiras do sistema de arte. (Carolina Rodrigues)
Aula 6: Narrativas contra-hegemônicas: as possibilidades do pensamento decolonial a partir das produções de mulheres mães. (Carolina Rodrigues)
SOBRE AS PROFESSORAS:
Carolina Rodrigues é bacharel em História da Arte pela Escola de Belas Artes da UFRJ e mestranda em Artes Visuais, na linha de Imagem e Cultura, pela mesma instituição, integrando o Núcleo de Arte, Antropologia e Patrimônio (CNPq). Articula questões relacionadas às fronteiras do sistema da arte, relações etnico-raciais e gênero, atuando de forma independente em curadoria, arte-educação e produção de exposições. Nos últimos anos, esteve envolvida em ações artístico-acadêmicas coletivas com mulheres mães, como a exposição “Dentro, fora, entre: o corpo da mulher (não) é uma casa” (2019), o caderno especial “Artes e Maternidades” da Revista Desvio (2019) e a pesquisa “Produção artístico-literária de mães brasileiras em tempos de pandemia” (2021), publicada na Revista Porto das Letras. Seu lugar social e suas perspectivas são indissociáveis do maternar do pequeno Rafael, que há 9 anos acompanha essa trajetória.
Fernanda Correa é doutora em Arte e Cultura Contemporânea pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGARTES/UERJ, 2020); mestra em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHIS/UFRJ, 2014); graduada com licenciatura plena em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF, 2011). Foi professora substituta do Departamento de História e Teoria da Arte da Escola de Belas Artes da UFRJ (BAH/EBA/UFRJ) e também do Instituto de Artes da UERJ (IART/UERJ), nos quais ministrou diversas disciplinas de História, Teoria e Crítica de Artes nos cursos de graduação (2013-2018). Foi colaboradora da Revista Desvio, sendo uma das organizadoras do Caderno Especial sobre Artes e Maternidades, publicado em 2019. Atualmente é pesquisadora independente e há quase quatro anos dedica-se ao maternar da Maya, acreditando que o afeto é também político.
Roberta Calábria é doutoranda em Arte e Cultura Contemporânea pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde pesquisa as representações da maternidade na arte contemporânea ocidental, com foco nas questões concernentes à gestação, parto, amamentação, economia do cuidado e violência obstétrica. É mestra em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP e bacharel em História da Arte pela UERJ. É bolsista da FIOCRUZ para docência e tutoria nos cursos de formação e atualização profissional de doulas. Foi curadora e produtora da exposição “Dentro, fora, entre: o corpo da mulher (não) é uma casa”, sendo esta voltada para a reflexão dos impactos da maternidade na produção artística de mulheres mães. Foi uma das responsáveis pelo caderno Arte e Maternidade publicado pela Revista Desvio em 2019. Exerce ferozmente a maternagem do Miguel e do Vicente como processo de autonomia, potência e resistência.
PARA QUEM É ESSE CURSO?
Estudantes, pesquisadores, artistas, professores, interessados no assunto. Não é necessário conhecimento prévio.
INFORMAÇÕES:
Acesse pelo computador, tablet ou celular.
As aulas são gravadas e poderão ser assistidas em qualquer hora ou lugar pela plataforma Symplaplay em até 6 meses, com espaço para tirar dúvidas.
Investimento: R$ 250 – boleto, débito, e em até 12 vezes no cartão de crédito
Assim que o pagamento for confirmado, o acesso às aulas será liberado.
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