Sobre a POLIFÔNICA:
Polifônica é um núcleo multidisciplinar de pesquisa e criação artística fundado pelo diretor e dramaturgo Luiz Felipe Reis e pela atriz Julia Lund no Rio de Janeiro em 2014. Com foco em teatro e em experiências performativas, o grupo desenvolve uma pesquisa estética e temática acerca das noções de Polifônica Cênica e de Dramaturgias do Antropoceno, que resultou em artigos, textos teatrais e experimentos cênicos focados nos “impactos humanos na Terra” e na atual “emergência climática” global.
O núcleo articula teatro e outras formas de arte com o objetivo de construir experiências imersivas que procuram ampliar a consciência e a sensibilidade para a crise ambiental e civilizacional que a humanidade produz e enfrenta no contemporâneo, nesta era do Antropo-Capitaloceno.
Em 2015, a Cia. foi indicada ao Prêmio Shell 2015 na categoria Inovação com o experimento cênico-científico “Estamos indo embora...”, pela “multiplicidade de linguagens artísticas adotadas para abordar a ação do homem nas transformações climáticas”.
Em 2016, a Polifônica recebeu indicações e conquistou prêmios pela criação do projeto “Amor em dois atos”, que reuniu em uma mesma encenação duas obras do dramaturgo francês Pascal Rambert, “O começo do a.” e “Encerramento do amor”. Em 2018, a Cia. apresentou o seu novo trabalho, “GALÁXIAS”, que articula textos de Luiz Felipe Reis com fragmentos da obra literária do escritor argentino, J. P. Zooey.
Para 2021, a Polifônica prepara “Na boca do vulcão” (Sesc Av. Paulista), “O fim de E. – História da violência” (CCBB), de Edouard Louis, e “2666” (Oi Futuro RJ), adaptação inédita na América Latina para a obra homônima do chileno Roberto Bolaño.