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Depois de um primeiro show absolutamente épico no Recife durante o RecBeat, o fenômeno LINIKER E OS CARAMELOWS volta para a cidade acompanhado d’AS BAHIAS E A COZINHA MINEIRA e TÁSSIA REIS em um show que vai lacrar a noite do Recife. Dia 3 de julho, Recife recebe o projeto SALADA DAS FRUTAS.
Vindo de Araraquara, Liniker despontou na web, onde o vídeo da musica “Zero” foi liberado e imediatamente adotado pelo público, que ficou encantado por toda aquela nonchalance soul. A cada view, um deslumbramento. A cada like, um compartilhamento. Numa época em que o mundo parece girar pra trás, ver tanta gente viralizando um grupo tão talentoso quanto potencialmente revolucionário foi apenas lindo. A confirmação de seu sucesso se deu quando mais de duas mil pessoas chegaram mais cedo ao Circo para o show de Marcelo Jeneci com Tulipa Ruiz e cantaram cada música com Liniker e Os Caramelows com um fervor nunca visto para uma banda tão nova e original. No backstage, comemorando a épica estreia carioca, comentamos sobre as Bahias, que havíamos acabado de conhecer. Lá mesmo, os Caramelows nos confidenciaram que já estavam armando um show juntos. E Liniker disparou: “Vamos levar essa lacração para todo mundo, essa viadagem que a gente tem mesmo. Espero que ninguém se incomode com essa lacração toda.” Imagina como ficou nossa expectativa pra ver isso no palco?
Inspirados por Gal Costa e a Tropicália em geral, as vocalistas Raquel Virgínia, Assucena Assucena e o violonista mineiro Rafael Acerbi formaram o núcleo d’as Bahias e a Cozinha Mineira que, na sequência, agregou os talentos de Carlos Eduardo Samuel (eletroacústica), Danilo Moura (percussão), Rob Ashttofen (contrabaixo elétrico e fretless) e Vitor Coimbra (bateria). “Sempre quiseram que as travestis, os negros e os gays não brilhassem. A nossa festa é exatamente o contrário. É o brilho do que julgam ser fosco”, explica Raquel. “É uma ode à beleza da diversidade, da alegria, da mistura e da tropicalidade”, conclui Assucena.
E esse combo transrevolucionário se completa com uma revelação da cena hip hop. Com uma pegada jazzy e letras que abordam a posição da mulher negra e artista numa sociedade onde o machismo está tão enraizado como em ‘Afrontamento’ (Quer saber o que me incomoda, sincero/É ver que pra noiz a chance nunca sai do zero./Que se eu me destacar é pura sorte jão,/Se eu fugir da pobreza, eu não escapo da depressão./Um quadro triste e realista, na sociedade machista, as oportunidades são racistas./São dois pontos a menos pra mim,/é difícil jogar quando as regras servem pra decretar o meu fim), Tássia Reis vem somar no groove e fortalecer essa noite com seu swing phyno e cheio de atitude.
Segundo a turma, “a Salada das Frutas é uma verdadeira lacração. É um encontro de atitudes, de posicionamentos políticos, de contextos sociais e a celebração do orgulho e da identidade de cada indivíduo. É utilizar a música como um instrumento de mudanças sociais e na quebra de paradigmas preestabelecidos por uma sociedade pautada na ‘tradicional família brasileira’. Diante dos tempos nebulosos que o Brasil enfrenta na esfera política, é hora de resistência e luta. Cantar liberdades, corpos e amores. Denunciar preconceitos, conquistar direitos e quebrar barreiras tendo como grandes armas a música, a alegria e o respeito. É o momento de desconstruir conceitos para a construção de um novo cenário musical.”