O projeto de Estela é uma investigação que nasceu quando vivia na Itália (2009/2010), tal experiência a fez refletir em torno das questões sobre o que não está convidado, o que está fora de contexto e o que está em choque cultural. Em “Corpo Intruso”, Estela refere-se a tudo que é visto como “diferente” em sociedade, seja relacionado à: cor, gênero, cultura, religião, estética e o corpo com deficiência. ”Corpo Intruso se mostra um desrespeitador de fronteiras , como um potencial desestruturador do sistema. Revela um modo de existir na vida e é arte”, explica Estela.  O projeto circulou com suas performances em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Bahia, São Paulo e em países como Bélgica, Espanha, Portugal e Chile.

Dia 21 de setembro é o Dia Nacional da Luta de Pessoas com Deficiência e, ao expor a investigação artística neste dia, Lapponi afirma ser a favor da pessoa com deficiência existir em sociedade, propondo uma coexistência que vai além de qualquer nomenclatura que o designe e que permita sua existência. Nesta 3ª edição do “Segunda da Performance”, as ações ocuparão diversos espaços do Palacete e os ambientes contarão com exposição de fotos e exibição de vídeos. A visitação do público será guiada pela performer, que também realizará pequenas ações performáticas inéditas e a ação “Grand Finale”.