O estabelecimento de uma cultura de paz e o desenvolvimento sustentável estão no cerne dos direitos humanos. A capacitação e a pesquisa em desenvolvimento sustentável estão entre as prioridades, assim como a educação em direitos humanos, competências para as relações pacíficas, boa governança, direito à memória e à verdade, prevenção de conflitos e construção da paz.

A violência no Brasil é uma tema que desperta as maiores preocupações da sociedade. Os índices de violência e a sensação de insegurança têm aumentado neste século.

A Cultura de Paz e a comunicação não violenta devem orientar todas as relações humanas para proporcionar uma convivência social harmônica e respeitosa. É necessário que as pessoas sejam apresentadas à temática, principalmente, no sistema educacional, para que as práticas de ensino, envolvendo todos os profissionais de educação e estudantes da escola, pais e comunidade, considerem as boas práticas de convivência. Trata-se de um desafio comum e compartilhado solidariamente. Assim, a integração de práticas não violentas no trabalho do professor lhes permitirá desenvolver seu trabalho pedagógico com maiores possibilidades de colaborar efetivamente para formação de cidadãos. A escola é lugar do diálogo e do compartilhamento, assumindo o protagonismo social, cultural e espacial para a vida cívica na comunidade, na medida em que a comunidade convive no ambiente escolar; profissionais do ensino, alunos, família e outros atores sociais participam da vida da escola. Portanto, a ideia de realização de um Seminário em que debates possam ser assimilados nas práticas de não violência para comporem a experiência pedagógica no ambiente escolar.

Pensou-se em um Seminário Internacional de Cultura de Paz, com o intuito de que as correntes de pensamento que preconizam a não violência e a restauração das relações possam estabelecer um diálogo com a sociedade e influenciar a construção de políticas pedagógicas comprometidas com a cultura de paz.

PALESTRANTES:

Ms. Paula Andrea Monroy – Colômbia – Diretora da Fundación para la Reconciliación - http://fundacionparalareconciliacion.org/

Padre Leonel Narváez – Colômbia – Filósofo e teólogo. Presidente da Fundación para la Reconciliación - http://fundacionparalareconciliacion.org/

Juiz de Direito Egberto de Almeida Penido – São Paulo - juiz responsável pelos trabalhos do Grupo Gestor da Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça de São Paulo

Phd. Petronela Boonen – São Paulo – Coordenadora da linha de Justiça Restaurativa do Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo (CDHEP)

Desembargadora Hilda Teixeira da Costa – Belo Horizonte – Gestora do Projeto de Justiça Restaurativa do TJMG

Prof. Leonardo Meirelles Ribeiro, professor do departamento de Filosofia FAFICH-UFMG e diretor do Grupo de Estudos Emmanuel Lévinas Fafich-Ufmg

Evento gratuito.

Horário:

De manhã: 9:00 às 12:00.

À tarde: 14:00 às 17:00 

Local: Auditório Maximum Alberto Deodato- Faculdade de Direito da UFMG.

Será emitido certificado de 7 horas de ACG. Atenção: O nome e o sobrenome fornecido para inscrição no sympla será o que constará no certificado a ser emitido.