24 ago - 2019 • 20:00 > 24 ago - 2019 • 21:30
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“MÚSICA & EXPANSÃO DE CONSCIÊNCIA”
CARLOS
NAVAS & MARCUS SANTURYS MOSTRAM NOVO PROJETO MUSICAL EM VOZ E SITAR NA CASA
DOS TROVADORES URBANOS EM 24 DE AGOSTO, ÀS 20 HORAS.
Com repertório delicado e arranjos calcados numa sonoridade especialíssima, a voz de Carlos Navas dialoga com o sitar (*) do hispânico brasileiro Marcus Santurys. A única apresentação acontece dia 24 de Agosto, às 20 horas, no espaço aconchegante da Casa dos Trovadores Urbanos, que comporta apenas 50 pessoas, no Bairro das Perdizes, sem amplificação, em formato completamente acústico.
Cantor e instrumentista se
conheceram através das redes sociais. Carlos fez uma postagem manifestando a
intenção de realizar um concerto em voz e sitar (*). Vários músicos se
interessaram, mas a conexão com Santurys (único sitarista no Brasil que estudou
com Ravi Shankar, guru musical dos Beatles) foi imediata, o que se confirmou
nas mensagens trocadas por wapp e num primeiro encontro presencial.
Num momento delicado pelo qual atravessam o Planeta, a humanidade, o Brasil e as artes, os dois imantam a urgente egrégora do diálogo através do som, suas infinitas cores e texturas e, também, do silêncio. O concerto alterna momentos instrumentais e duos. Neste segundo aspecto, Navas apresenta tanto novas versões para algumas canções já gravadas por ele anteriormente, caso de “Ânima” (Milton Nascimento/ Zé Renato) e “O Espantalho” (Claudio Nucci/Paulinho Tapajós), como releituras que serão mostradas em primeira mão: “Something” e “While my Guitar”, de George Harrison (assim como Marcus Santurys, um discípulo de Ravi Shankar), “Visão da Terra” (Tetê Espíndola/ Carlos Rennó) , “Tristeza do Jeca” (Angelino de Oliveira) e “Asa Branca” (Luiz Gonzaga/ Humberto Teixeira). Participação do violonista Paulo Miranda.
MARCUS SANTURYS
Sitarista, compositor, produtor musical hispano brasileiro, viveu na
Europa 15 anos e 1 ano na India, em aprendizados em sua tradição musical
clássica. Único sitarista no Brasil que estudou diretamente com o o grande
mestre Ravi Shankar ,guru musical dos Beatles, e que hoje utiliza os mesmos
modelos de sitar que Ravi e sua filha Anoushka Shankar, construídos por Sanjay
Rikhi Ram, em 2014, também únicos no país. Para isso, desenvolveu uma técnica
própria, modificando o instrumento, que é diatônico, tornando o cromático, com
a orientação do mestre Shankar. É o introdutor no Brasil da Arpa Saltério
Persa, antecessor mais antigo do piano ocidental, de origem babil}onica do
século VII A.C. Introduziu a linguagem da World Music por aqui, após vários
anos vivendo na Espanha, onde participou da fundação dos grupos Rádio tarifa,
Cálamus e Ojos de Brujo. Atuou por 3 anos com Wagner Tiso em gravação de discos
e shows, acompanhado do cantor Salif Keita e do violonista flamenco Vicente
Amigo. Entre outras parcerias, figuram expoentes da atual música instrumental
espanhola, como Javier Paxariño, Eduardo Logullo e Suso Sáiz, e da brasileira,
como Ná Ozzetti, Grupo Mawaca, Renato Teixeira, Ivan Vilela, Ná Ozzetti e Ana
Maria Kieffer.
CARLOS NAVAS
O intérprete paulistano tem dez discos solo
elogiados. Em seu repertório, reúne autores contemporâneos expressivos como
Alzira E, Itamar Assumpção, José Miguel Wisnik, Marina Lima e Vitor Ramil. Em
22 anos de carreira, lançou álbuns temáticos dedicados a Mario Reis e Custódio
Mesquita e também dois cd´s infantis: “Algumas Canções da Arca... “(2004) e
”Canções de Faz de Conta” (2007), onde interpreta, respectivamente, Vinicius de
Moraes e Chico Buarque para crianças. Em 2013, chegou ao mercado o DVD ENSAIO, que
registra sua passagem pelo programa homônimo, dirigido por Fernando Faro. Neste
mesmo ano, idealizou e produziu o concerto e álbum “Nazareth Revisitado”, para
o pianista João Carlos Assis Brasil, do qual participa , ao lado de Alaíde
Costa. O acústico “Crimes de Amor” (2015) é seu décimo álbum e mereceu elogios
unânimes da crítica, ganhando uma nova tiragem física em 2017. Em 2016, lançou
seu primeiro single digital com a releitura em voz e piano de “O Chamado”, hit
de Marina Lima dos anos 1990. No ano seguinte, foi convidado pelo músico Guga
Stroeter para ser a voz do espetáculo em homenagem aos 30 anos do quinteto de
jazz Nouvelle Cuisine.
(*) SITAR
Sitar é
um instrumento musical de origem indiana, que é da família do alaúde. É um símbolo da música da Índia. Pra esclarecer a diferença entre o sitar e
a cítara é que esta e os integrantes de sua família são classificadas como
um tipo de cordofone que, suas cordas se estendem junto à caixa de ressonância. Já o alaúde e sua família como adexe, sentar (persa), sitar ou
a veena, possui suas cordas esticadas além da caixa de ressonância,
ou seja, num braço. O nome "sitar" provém do
persa, e significa "de três cordas", o que é uma alusão à forma
original do instrumento. Atualmente o sitar apresenta um
grande número de cordas, em geral dezoito, sendo as mesmas subdivididas em três
categorias: as cordas de execução, as cordas de bordão ou pontuação, e as
cordas simpáticas, ou simpatéticas. Muitos sitars atualmente
possuem um segundo ressonador, feito de cabaça, posicionado atrás do braço, em
posição oposta à do bojo do instrumento. Alguns sitars ainda
possuem trastes móveis, o que permite que o músico toque com mais facilidade
determinadas peças musicais.
Rua Aimberê, 635 Perdizes
São Paulo, SP
Maida Novaes
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