20 set - 2019 • 20:00 > 20 set - 2019 • 21:30
20 set - 2019 • 20:00 > 20 set - 2019 • 21:30
Atração proposta pelo jornalista, curador e diretor artístico Alexandre Matias, a série Trabalho Sujo Apresenta reúne representantes da categoria sub-21 da nova cena musical paulistana, quando a banda Sophia Chablau & Uma Enorme Perda de Tempo convida o músico, compositor e cantor Chico Bernardes para show conjunto e inédito na Unibes Cultural.
Nesta noite, os dois artistas tocarão músicas uns dos outros, por vezes com a banda de Sophia Chablau acompanhando as composições do disco homônimo de Chico Bernardes, por outras com Chico tocando guitarra e cantando composições de Sophia acompanhada do trio Uma Enorme Perda de Tempo.
É a união dos universos composicionais de Chico e Sophia, assumindo uma face caótica e porreta pelos arranjos da banda Uma Enorme Perda de Tempo.
SOPHIA CHABLAU & UMA ENORME PERDA DE TEMPO
Projeto que une as composições pop cabecinha de Sophia Chablau, que passam do punk à balada fossa, tentando escapar da vanguarda paulistana e seus resquícios imortais, à banda de rock-triste-anarco-gospel Uma Enorme Perda de Tempo, formada por Téo Serson no baixo, Vicente Tassara na guitarra e Theo Ceccato na bateria. As inquietações teológicas da banda se misturam ao som barulhento gerando uma atmosfera completamente desastrosa em power trio nada blasé.
Ultrapassaram 35 mil plays no Spotify com o recém lançado single Idas e Vindas do Amor, gravado no Estúdio Canoa por Gui Jesus Toledo e Thales Castanheira. Atualmente se preparam para entrar em estúdio em outubro para gravação de seu primeiro disco, com produção de Ana Frango Elétrico.
CHICO BERNARDES
Chico Bernardes, 20 anos, tem seu disco homônimo recém-lançado pelo Selo RISCO.
"Bernardes não é Buarque e nem Veloso. Corre outro caminho, muito mais ligado à tradição de Bob Dylan, Neil Young e Joni Mitchell do que à de Tom Jobim, João Gilberto e Dorival Caymmi. Mas, como um Buarque ou um Veloso, e ao contrário de quase toda a geração brasileira com mais de 30 e menos de 50, ele coloca o texto como centro gravitacional de seu trabalho. Ganha o ouvinte pela palavra, antes de tudo. Como seus ídolos, faz uso do violão para contar uma grande história, sem precisar de fogos artificiais espetaculares para produzir grandeza. São composições muito pessoais, íntimas. A narrativa desenvolvida no conjunto de canções é igualmente subjetiva, quase autobiográfica. E, também por tudo isso, absolutamente universal. Ela desenha o caminhar do adolescente para a vida adulta, com as descobertas e os questionamentos surgidos no processo de crescimento, entre os 16 e os 19 anos. Provavelmente por essa razão, não se vê qualquer traço de ingenuidade nem no desenrolar dos raciocínios e nem na linguagem que envolve suas equações. São as cargas que trazemos conosco desde o começo e das quais, por desejo ou necessidade, nem sempre iremos nos livrar. São lampejos do que é bonito e triste e relevante e ambíguo e sedutor e inevitável para quem vive esse mundo em 2019, tenha você 20, 40 ou 80 anos."
(por Marcus Preto)
Unibes Cultural - Rua Oscar Freire, 2500 (ao lado do metrô Sumaré)
20h
Duração: 90 minutos / lotação: 283 lugares
Ingressos online (em breve) e na bilheteria
30 reais / inteira - 15 reais / meia
Curadoria: Alexandre Matias
Arte gráfica: Theo Ceccato e Alice Rocha
Rua Oscar Freire, 2500 Sumaré
São Paulo, SP
Trabalho Sujo
Por Alexandre Matias, Jornalismo-arte desde 1995.
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