11 set - 2021 • 17:00 > 12 set - 2021 • 02:00
11 set - 2021 • 17:00 > 12 set - 2021 • 02:00
De Liverpool aos palcos brasileiros com seu quarteto The
Beatles no Acordeon.
Aos
seis anos de idade, saiu de Tupanceretã, uma cidade pequena no interior do Rio
Grande do Sul para tentar carreira musical. Quando chegou em Porto Alegre montou
uma banda para tocar clássicos do rock, sua grande paixão, o estilo musical que
transformou sua vida.
Mesmo
participando de inúmeras bandas consagradas do rock gaúcho, o acordeon lhe
proporcionou um breve aprendizado de ouvir músicas enraizadas na cultura
regional, herança do seu querido pai. Mas nada se compara aos momentos mágicos
com a sua plateia predileta: Seus filhos. Hipnotizados, ouviam atentamente seu
amoroso pai executar as obras dos Beatles. A ideia de tocar Beatles no acordeom
surgiu destes momentos com os filhos.
Assim
surgiu o quarteto de músicos admiradores do quarteto inglês de todos os tempos.
Juntos,
o Multi-instrumentista Diego Dias que, além do acordeon, toca
muito bem Gaita de Boca, Piano e violão. Particularmente, esbanja Espirituosidade
quando se comunica com a plateia. Seu carisma contagia com intensidade a
participação do público nos refrões das canções. Diga-se de passagem, trata-se
de um repertório selecionado com muito esmero.
Mas
o destino não deu trégua. Inesperadamente Diego foi convidado a participar do São
Chico Beatle Festival em São Francisco de Paula-RS. Em primeira mão não aceitou
o convite, mas quando o informaram da presença da irmã do Johnn Lennon (JULIA
BAIRD), respondeu em seguida dizendo: - “Acabei de receber um
telefonema de cancelamento de um show, portanto poderei conciliar e marcar
presença”. Essa atitude lhe foi rentável já
na passagem de som, quando Julia Baird encantada com o que ouviu fez o convite
para irem a Liverpool.
Diego
no primeiro momento não acreditou, refletiu e considerou com estima a posição
formal dos ingleses. O efeito positivo da reflexão foi o recebimento de uma
correspondência convite formalizada com o logo do “sagrado” Cavern Club em Liverpool. Para consumar ainda mais o sonho realizado em
tocar em solo consagrado pelos Beatles, o show da banda foi aplaudido e
apreciado por unanimidade. Admirados pela novidade, o público
Inglês presente no Cavern assiste pela primeira vez uma forma diferenciada de
interpretar os Beatles. Ou seja, sem perucas e sem caracterizações, o quarteto
de Diego Dias brilhantemente idealizaram a gravação de um DVD registrando as
imagens deste momento ímpar. Surpresos com tal veneração, ao retornarem ao
Brasil, obtiveram a autorização para rodarem as versões do The Beatles no
Acordeon em todas as plataformas digitais.
Como
diz uma velha expressão “uma
coisa leva a outra”, foi então no
primeiro show realizado em São Paulo, estava presente o representante do ABBA
The Show no Brasil. Já familiarizados com o termo “convite”,
perplexos, foram convocados a participar dos shows da turnê do ABBA The Show no Brasil. Além
de tocarem Beatles, Diego Dias costuma apresentar um quadro do show
homenageando ABBA, A-Ha, Queen, Elvis Presley, Legião Urbana e Raul Seixas. As
músicas são muito conhecidas, ilustradas com imagens no telão de John Lennon,
Abba, Rod Stewart e Elvis Presley utilizando acordeon.
No
Palco do Domingão obteve mais uma realização. A dedicação do
produtor da banda dá os primeiros paços à mídia
nacional. Foi no quadro “dingdong”
do Domingão do Faustão que Diego Dias, como quem toca para os filhos, expandiu
seu
primoroso carisma. A performance foi além do tempo programado.
Foi com a participação da plateia magnetizada com o refrão de uma das canções
apresentadas. Juntos, interromperam a fala do apresentador quando anunciava a
agenda de programação de shows da banda. Condição notória daqueles que se encaminham para o
sucesso.
O
retorno foi com gostinho de quero mais. Retornando a Porto Alegre, ocorreu um
atraso no voo, o produtor da banda André Amorim em
seu ânimo natural, em pleno voo teve a ideia de fidelizar a viagem. Para tanto,
com a autorização do comandante da aeronave juntos, prestaram uma homenagem
referente a participação no Domingão do Faustão. O Produtor registrou imagens
no celular de Diego Dias tocando dentro do avião com a inevitável participação
dos passageiros que também com seus aparelhos de celulares “viralizaram” as redes sociais com
diversas imagens. Rendendo uma citação no G1 e dois Telejornais de grande audiência
da capital Gaúcha.
Mera coincidência?
Assim como a história do início da carreira dos reis do iê-iê-iê, e pelo fato
de serem negados na primeira tentativa de gravar seu primeiro “long
play”, segundo críticos, com o nome The
Beatles e com aquele estilo musical jamais fariam sucesso. Eles não desistiram
e se tornaram o maior fenômeno musical de todos os tempos. O início de Diego Dias também
foi frustrante. Aquela criança encantada com o acordeon que ganhou de presente
e que estava acostumada a ouvir seu querido pai tocar músicas regionais, foi
mal julgada. O pai o levou pela mão até uma
professora de acordeon. Ela sem hesitar, logo indagou dizendo que aquela criança
não tinha condições de aprender a tocar tal instrumento. Ambos, pai e filho
entristecidos voltaram para casa. No mesmo dia a surpresa, o pai ouve o pequeno
Diego Dias tocar a canção Boi Barroso do folclore gaúcho. Canção que
sua vó cantava par ele dormir. Desde então este autodidata se tornou um
multi-instrumentista.
A
música instrumental merece agradecimentos, esse multi-instrumentista vem
quebrando muitas resistências até o momento. A voz do povo parece que
está nas mãos de Diego Dias. Com certeza, a essência paternal deste
instrumentista despertou em seus filhos aquela musicalidade dos filhos de uma
geração que curtem até
nossos dias as músicas que
atravessaram o tempo sem perder a identidade.
No
Acordeon: DIEGO DIAS Na Bateria: ROBLEDO ROCK No baixo: CASSIANO FARINA
No Violão: DIOGO FARINA
André Amorim
Produtor
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