24 mai - 2025 • 10:00 > 25 mai - 2025 • 12:00
24 mai - 2025 • 10:00 > 25 mai - 2025 • 12:00
R$ 100,00 (+ R$ 10,00 taxa)
em até 12x R$ 11,38
Contribuições até 24/05/2025
R$ 75,00 (+ R$ 7,50 taxa)
em até 12x R$ 8,53
Contribuições até 24/05/2025
R$ 50,00 (+ R$ 5,00 taxa)
em até 12x R$ 5,69
Contribuições até 24/05/2025
SOBRE:
Ser puta e doméstica é uma forma de performance de gênero? Qual é a relação entre trabalho doméstico e trabalho sexual? Essa conexão é complexa e multifacetada, refletindo questões de gênero, sexualidade, economia política e poder.
O trabalho doméstico, remunerado ou não, é tradicionalmente realizado por corpos que desafiam a matriz cisheterossexual masculina e inclui atividades como cozinhar, limpar, cuidar de filhos e idosos. Apesar de ser essencial para o funcionamento das famílias, da sociedade e do capital, esse trabalho muitas vezes é desvalorizado e invisibilizado.
Por trabalho sexual, não nos referimos apenas à prostituição, mas sim a qualquer forma de atividade onde uma pessoa é paga para providenciar serviços sexuais. Isso abrange desde a dança e massagem eróticas até a produção de conteúdo pornográfico, incluindo também o dever tradicional de corpos femininos de oferecer atenção sexual, afetiva e erótica a seu parceiro, especialmente ao marido. Assim, surge a pergunta: se essa dinâmica pode ser analisada a partir de marcadores cisheterosexuais, como ficam os corpos que desafiam essas estruturas?
O trabalho doméstico é o ponto de partida. Corpos dissidentes cuidam das pessoas e das casas, auxiliando na vida e na morte, parindo novos trabalhadores e buscando satisfazer desejos masculinos. O capitalismo se aproveita disso de muitas maneiras.
Há uma diferença significativa entre a produção de objetos como cadeiras e sapatos e a criação e cuidados com crianças, ou o trabalho reprodutivo em suas diversas formas. Com a desvalorização do trabalho doméstico, corpos que não performam a ordem compulsória, se veem forçados a buscar outros empregos ou a depender economicamente de um homem. Nós somos as fábricas de trabalhadores. Da comida às roupas e o trabalho emocional.
O sexo também entra na equação do trabalho doméstico. Dentro de uma norma cisheterocentrada o sexo é parte do trabalho, ele se torna uma tarefa. Dar prazer, fazê-lo feliz, quer seja remunerado, quer seja como obrigação do matrimônio. O que eles chamam de amor, nós chamamos de trabalho não pago.
IDEALIZAÇÃO E FACILITAÇÃO:
Samara Xavier @samara.xavierpe
Educadora social, professora, comunista, antirracista, feminista, do sertão de Pernambuco, mora em São Bernardo do Campo, não sabe se ama mais cuscuz, livros, café ou vinho! ah, sua casa é Corvinal e tem uma queda pelos vilões mais incríveis que a humanidade já produziu: Darth Vader e a Akatsuki.
Bruna Santiago (@leituraspretas)
Historiadora. Mestre em História. Doutoranda em Sociologia pela Universidade Federal de Sergipe. Pesquisadora das relações de raça e gênero no Brasil e nos Estados Unidos. Autora do livro "O pensamento de Angela Davis: Perspectivas de liberdade e resistencia"
INFORMAÇÕES:
Datas e horários: 24/05 + 25/05, das 19h às 22h
Valores conscientes, você paga o quanto pode no momento!
Opção 01 - Mínimo: R$50
Opção 02 - Intermediario: R$75
Opção 03 - Ideal: R$100
BOLSA INTEGRAL/PARCIAL: se você quer fazer este curso mas não dispõe de recursos financeiros no momento, mande a sua solicitação de bolsa através do seguinte formulário: https://forms.gle/4S8z62sTcsdr9tRV9
Curso online e ao vivo, via plataforma Zoom
Todas as aulas são gravadas e disponibilizadas para quem estiver inscrite (vídeo disponível no drive por um mês após a realização do curso)
Emissão de certificado de participação para quem assistir às aulas ao vivo.
Classificação indicativa: 18 anos
Cancelamentos de pedidos serão aceitos até 7 dias após a compra, desde que a solicitação seja enviada até 48 horas antes do início do evento.
Saiba mais sobre o cancelamentoVocê poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
Saiba como editar participantesSelecione o evento desejado e toque no botão acessar evento
Pronto! O link de acesso também será enviado para você por email.
BRAVA
Um espaço de construção de comunidades a partir do compartilhamento de conhecimentos e à produção de saberes contra-hegemônicos. Os caminhos desenhados pela Brava passam por cursos, oficinas, aulões, rodas de conversa e outras iniciativas educacionais, centradas em discussões sobre raça, classe, sexualidade, gênero, colonialidade e pela formação de um pensamento crítico no geral, idealizadas e facilitadas por sujeites que moldam suas vozes a partir do enfrentamento à esses sistemas.
Os dados sensíveis são criptografados e não serão salvos em nossos servidores.
Acessa a nossa Central de Ajuda Sympla ou Fale com o produtor.