Na década de 1940, a música conheceu uma nova e poderosa vertente do jazz, o bebop. Caracterizado por conjuntos mais enxutos, andamentos mais rápidos e um conjunto de regras que favoreciam a experimentação e o improviso, o bebop é diferente do que era conhecido como jazz até então: bandas numerosas que executavam músicas para dançar. Agora, os músicos tinham mais liberdade para improvisar, procurar novos caminhos e experimentar uma liderança fluída, com flexibilidade e adaptação às situações impostas.
De certa forma, o século XXI é o século bebop. Diferente do que vivemos antes, complexo, aleatório e que nos exige experimentação e improviso. Podemos desenvolver essas habilidades olhando para a música. Em Improviso para não músicos, vamos aprender a mentalidade dos músicos de jazz e descobrir como ela pode ser utilizada ao seu favor na resolução de problemas complexos, liderança de times ou até mesmo cozinhando mais de uma receita ao mesmo tempo para um jantar.
Além de conhecer um pouco mais sobre o jazz, você vai descobrir:
- Como saber as regras, quebrá-las, achar novos caminhos e experimentar dentro do que está estabelecido?
- Porque o improviso é importante num mundo emergente
- Porque os músicos de jazz estão confortáveis com a ideia de dominar o aleatório
- Porque a confiança, a cumplicidade, o arrojo e a linguagem comum dão conta do complexo
- Como aplicar essas lições em seu dia a dia
Esse evento faz parte da
Aprendizagem ágil online - 6a edição e é aberto para todas as pessoas interessadas em achar caminhos para os tempos atuais e aumentar a sua "caixa de ferramentas" de soluções.
Palestrantes
Felipe Menhem é jornalista e co-fundador da 42formas, uma consultoria especializada em cultura de aprendizagem nas organizações e no desenvolvimento de experiências e conteúdos de aprendizagem para a educação corporativa. É músico amador há 20 anos.
Diego Mancini é um multi-instrumentista, compositor, produtor e educador. Formado com honras na Los Angeles College of Music, é diretor musical da School of Rock - Santo Antônio, em Belo Horizonte-MG e baixista da cantora Fernanda Takai na turnê "O Tom da Takai".