23 mar - 2023 • 19:05 > 23 mar - 2023 • 21:00
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Oficinas IPN 2023
O Instituto tem buscado ao longo desses dezessete anos, desenvolver atividades educativas que possibilitem ampliar o acesso à educação patrimonial, à história africana e afro-brasileira no Rio de Janeiro, que tem importância nacional e internacional na perspectiva da Lei 11.645.
O IPN valoriza a socialização dos conhecimentos nas áreas da Educação e Cultura, apresentando gratuitamente ao público atividades que possibilitam a inclusão e a mobilização social, sob a perspectiva da escravidão africana no Brasil.
O território dos Quilombos Dona Bilina, Cafundá Astrogilda e Camorim.
Um olhar a partir das cartografias participativas.
Data 23 de Março
Professora - Prof Dra Luz Stella Rodríguez Cáceres
Sinopse - O Parque Estadual da Pedra Branca
(PEPB), fundado em 1974, está localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Essa
região também têm se projetado como área de expansão da cidade, cobiçada pelo
mercado imobiliário. É na interseção entre a preservação meio ambiental e a
especulação imobiliária onde emergem as comunidades quilombolas Dona Bilina,
Cafundá-Astrogilda e Camorim. Como é o território pelo qual essas comunidades
lutam? Que paisagens são construídas e mobilizadas para defender direitos
territoriais? Como têm se organizado para resistir às tensões entre a
especulação imobiliária e a preservação ambiental? Este módulo pretende abordar
esses questionamentos e os desdobramentos sobre a condição espacial dessas
comunidades a partir do olhar descortinado pelas cartografias participativas e
a elaboração dos mapas feitos pelos quilombolas do Maciço da Pedra Branca
Minibio – Luz Stella Rodríguez Cáceres é antropóloga pela Universidade Nacional da
Colômbia; é mestre e doutora em Geografia pela UFRJ. No seu país de origem se
iniciou na Antropologia a partir da pesquisa das relações interétnicas e
territoriais e os conflitos ambientais na Costa Pacífica da Colômbia. Dita
pesquisa foi desenvolvida graças ao Prêmio Melhores Propostas sobre Convivência
e Paz concedido pela Universidade de Antioquia e Colciências. A sua monografia
teve menção honrosa em 2001 e obteve o segundo lugar no concurso Melhores
Trabalhos de Grado da Universidade Nacional da Colômbia no mesmo ano. No seu
mestrado, a pesquisadora se aprofundou na problemática das comunidades negras
da Colômbia e das remanescentes de quilombolas do Brasil: comparando as
políticas públicas de demarcação de terras em ambos países. Durante o doutorado,
ela se debruçou sobre o espaço urbano de Rio de Janeiro, onde a questão
quilombola se interligava com a problemática patrimonial e ambiental. Apoiada
por uma bolsa da FAPERJ, a pesquisadora vinculou-se ao Laboratório de Antropologia
da Arquitetura e os Espaços LAARES no Programa de Pós-Graduação em Antropologia
e Sociologia do IFCS/UFRJ. Sob a supervisão de José Reginaldo Gonçalves, ela
pesquisou as narrativas de memórias, paisagens e territórios dos pequenos
agricultores do Quilombo Cafundá-Astrogilda e colaborou ativamente na
co-curadoria do museu comunitário e na realização das cartografias
participativas, trabalho que tem sido estendido ás comunidades quilombola do
Maciço da Pedra Branca na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Atuou como pós-doutoranda
no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais PPCIS da UERJ sob a orientação
da Professora-Doutora Myrian Sepúlveda dos Santos, onde se debruçou pelas
políticas da memória para afrodescendentes, a constituição e formação de coleções
etnográficas referentes à afrodescendência em museus no marco da patrimonilaização
mundial do Cais do Valongo. É membro e pesquisadora do Museu Afrodigital da
UERJ. Atua nas áreas de Memória/Patrimônio, Paisagem e Território com ênfase
nas populações afrodescendentes.
Disposição das aulas: (mudança na transmissão)
As oficinas são ministradas de forma (on-line),
Transmissão será pelo canal do YouTube;
Para ter acesso a aula, se inscrever no sympla;
Após a inscrição, irá receber por email, o seu link de acesso para a aula;
Se inscreva no nosso canal do YouTube https://linkr.it/3PVXfD
Horário para entrar na sala (YouTube) as 19 horas com tolerância máxima de atraso de 15 minutos;
Duração de 2 horas cada oficina;
Não serão disponibilizadas as gravações;
No final de cada oficina, será disponibilizado o certificado através do sympla;
Preencha seus dados corretamente para ter acesso ao certificado.
Esperamos que essa experiência online promova um rico campo de conhecimento com o conforto e dialogando com a diversidade cultural e patrimonial sem fronteiras.
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O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), foi criado em 13 de maio de 2005, com a missão de pesquisar, estudar, investigar e preservar o patrimônio material e imaterial africano e afro-brasileiro, cuja conservação e proteção seja de interesse público, com ênfase ao sítio histórico e arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos, sobretudo com a finalidade de valorizar a memória e identidade cultural brasileira em Diáspora.
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